Israel pede à ONU que expulse funcionários vinculados ao Hamas
Nações Unidas, 9 ago (EFE).- O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, pediu nesta terça-feira ao secretário-geral Ban Ki-moon que não permita que a organização continue sendo "explorada" pelo Hamas e que expulse qualquer funcionário vinculado ao movimento islamita.
"Se a ONU realmente quer o melhor para os habitantes de Gaza, ela deve expulsar qualquer funcionário que trabalhe para o Hamas e acabar com todos os vínculos que tenha com organizações que ajudem os terroristas", disse o embaixador Danon em comunicado.
O governo israelense protestou hoje diante do principal responsável da ONU após anunciar o indiciamento de um trabalhador palestino do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sob a acusação de ele ter favorecido o Hamas em Gaza.
"Isto não é um caso isolado, mas uma alarmante tendência de exploração sistemática das agências das Nações Unidas por parte dos terroristas do Hamas", denunciou o diplomata israelense.
Por isso, segundo o embaixador, a ONU deve implementar "mecanismos rígidos de supervisão" se quiser garantir de verdade que não continuará sendo "explorada" pelos "impiedosos terroristas que têm como único objetivo matar os judeus e destruir o Estado de Israel".
Israel anunciou hoje o indiciamento de um funcionário do Pnud identificado como Waheed Abdallah Borsh, de 38 anos, morador do norte de Gaza, que foi detido em 16 de julho e acusado hoje formalmente em um tribunal no sul do país.
Engenheiro e encarregado de projetos de reconstrução no Pnud, Borsh foi acusado de ajudar o Hamas - movimento islamita palestino que comanda a administração em Gaza e é considerado uma organização terrorista por Estados Unidos, União Europeia e Israel - em diferentes instâncias.
Durante a investigação, as autoridades israelenses descobriram que Borsh foi instruído pelo Hamas "a redirecionar seu trabalho no Pnud para servir aos interesses militares do Hamas" e o acusado confessou nos interrogatórios que realizou atividades que ajudaram o movimento islamita.
Segundo um comunicado do Serviço de Segurança Interior de Israel, o Shin Bet, Borsh ofereceu assistência no ano passado para a construção de um píer militar no norte da Faixa de Gaza para o uso das forças navais do grupo islamita, utilizando recursos do Pnud.
As autoridades israelenses acrescentaram que Borsh também revelou informação sobre túneis e bases militares do Hamas e acusou outros funcionários locais de organizações humanitárias de cooperar com o movimento islamita.
A acusação de hoje acontece depois que o diretor da ONG cristã World Vision, Mohammed el Halabi, foi apontado na última quinta-feira como responsável por desviar recursos milionários para atividades da milícia armada do Hamas, segundo Israel.
"Se a ONU realmente quer o melhor para os habitantes de Gaza, ela deve expulsar qualquer funcionário que trabalhe para o Hamas e acabar com todos os vínculos que tenha com organizações que ajudem os terroristas", disse o embaixador Danon em comunicado.
O governo israelense protestou hoje diante do principal responsável da ONU após anunciar o indiciamento de um trabalhador palestino do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sob a acusação de ele ter favorecido o Hamas em Gaza.
"Isto não é um caso isolado, mas uma alarmante tendência de exploração sistemática das agências das Nações Unidas por parte dos terroristas do Hamas", denunciou o diplomata israelense.
Por isso, segundo o embaixador, a ONU deve implementar "mecanismos rígidos de supervisão" se quiser garantir de verdade que não continuará sendo "explorada" pelos "impiedosos terroristas que têm como único objetivo matar os judeus e destruir o Estado de Israel".
Israel anunciou hoje o indiciamento de um funcionário do Pnud identificado como Waheed Abdallah Borsh, de 38 anos, morador do norte de Gaza, que foi detido em 16 de julho e acusado hoje formalmente em um tribunal no sul do país.
Engenheiro e encarregado de projetos de reconstrução no Pnud, Borsh foi acusado de ajudar o Hamas - movimento islamita palestino que comanda a administração em Gaza e é considerado uma organização terrorista por Estados Unidos, União Europeia e Israel - em diferentes instâncias.
Durante a investigação, as autoridades israelenses descobriram que Borsh foi instruído pelo Hamas "a redirecionar seu trabalho no Pnud para servir aos interesses militares do Hamas" e o acusado confessou nos interrogatórios que realizou atividades que ajudaram o movimento islamita.
Segundo um comunicado do Serviço de Segurança Interior de Israel, o Shin Bet, Borsh ofereceu assistência no ano passado para a construção de um píer militar no norte da Faixa de Gaza para o uso das forças navais do grupo islamita, utilizando recursos do Pnud.
As autoridades israelenses acrescentaram que Borsh também revelou informação sobre túneis e bases militares do Hamas e acusou outros funcionários locais de organizações humanitárias de cooperar com o movimento islamita.
A acusação de hoje acontece depois que o diretor da ONG cristã World Vision, Mohammed el Halabi, foi apontado na última quinta-feira como responsável por desviar recursos milionários para atividades da milícia armada do Hamas, segundo Israel.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.