Turquia envia ao parlamento acordo de reconciliação com Israel
Istambul, 17 ago (EFE).- O governo da Turquia enviou nesta quarta-feira ao parlamento o projeto de lei que recolhe o acordo de reconciliação com Israel, anunciado no final de junho e que põe fim a seis anos de distanciamento após a morte de dez cidadãos turcos no ataque israelense à embarcação Mavi Marara.
As relações entre os antigos aliados se deterioraram em 31 de maio de 2010, quando soldados israelenses abordaram essa embarcação que pretendia romper o bloqueio sobre a Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita palestino Hamas.
Segundo informou o jornal turco "Sabah", o acordo recolhe que Israel deverá compensar com uma soma total de US$ 20 milhões os familiares das vítimas em um prazo de 25 dias uma vez que o parlamento aprove o acordo.
Por outro lado, a Justiça turca não poderá perseguir penalmente cidadãos israelenses vinculados ao ocorrido e nem demandar mais compensamentos econômicos.
Ativistas vinculados à organização islamita turca que fretou a embarcação na qual viajavam seus companheiros criticaram que o acordo possa ajudar a impunidade dos soldados israelenses.
Por enquanto se desconhece quando o acordo será submetido à votação da câmara.
A maioria absoluta do governista Partido da Justiça e o Desenvolveu (AKP) faz prever que a votação será um mero trâmite.
Turquia e Israel anunciaram o acordo de reconciliação em Roma em 27 de junho.
Três condições foram colocadas pela Turquia para normalizar as relações: uma desculpa pública de Israel, que já aconteceu em 2013; uma indenização às famílias das vítimas e outros afetados, e o levantamento do bloqueio israelense à Faixa de Gaza.
Israel cumpriu com as duas primeiras reivindicações, mas não porá um fim no bloqueio de Gaza, apesar de Tel Aviv indicar que permitirá à Turquia levar certa ajuda humanitária à Faixa.
As relações entre os antigos aliados se deterioraram em 31 de maio de 2010, quando soldados israelenses abordaram essa embarcação que pretendia romper o bloqueio sobre a Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita palestino Hamas.
Segundo informou o jornal turco "Sabah", o acordo recolhe que Israel deverá compensar com uma soma total de US$ 20 milhões os familiares das vítimas em um prazo de 25 dias uma vez que o parlamento aprove o acordo.
Por outro lado, a Justiça turca não poderá perseguir penalmente cidadãos israelenses vinculados ao ocorrido e nem demandar mais compensamentos econômicos.
Ativistas vinculados à organização islamita turca que fretou a embarcação na qual viajavam seus companheiros criticaram que o acordo possa ajudar a impunidade dos soldados israelenses.
Por enquanto se desconhece quando o acordo será submetido à votação da câmara.
A maioria absoluta do governista Partido da Justiça e o Desenvolveu (AKP) faz prever que a votação será um mero trâmite.
Turquia e Israel anunciaram o acordo de reconciliação em Roma em 27 de junho.
Três condições foram colocadas pela Turquia para normalizar as relações: uma desculpa pública de Israel, que já aconteceu em 2013; uma indenização às famílias das vítimas e outros afetados, e o levantamento do bloqueio israelense à Faixa de Gaza.
Israel cumpriu com as duas primeiras reivindicações, mas não porá um fim no bloqueio de Gaza, apesar de Tel Aviv indicar que permitirá à Turquia levar certa ajuda humanitária à Faixa.
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