Netanyahu acha "estupendo" que Trump transfira embaixada dos EUA a Jerusalém
Jerusalém, 13 dez (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acha que será "estupendo" se o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, transferir a embaixada americana de Tel Aviv a Jerusalém após assumir o cargo em 20 de janeiro, informaram nesta terça-feira veículos de comunicação israelenses.
Em declarações a jornalistas que lhe acompanham em uma histórica visita a Azerbaijão e Cazaquistão, o primeiro-ministro elogiou o fato de Trump apoiar Israel e disse que aprecia a vontade de paz de seu país, segundo o site do jornal ""Haaretz"".
Netanyahu respondeu a perguntas da imprensa sobre a declaração ontem de Kellyanne Conway, porta-voz do presidente eleito, que em uma entrevista a uma emissora americana afirmou que a mudança da legação "é uma grande prioridade" para Trump.
Consultado hoje sobre sua reação ao conteúdo da entrevista, Netanyahu comentou: "Minha resposta foi uma só palavra... Estupendo!".
O premiê acrescentou, segundo o jornal "Times of Israel", que Israel é consciente que tem maior apoio nos Estados Unidos que na maioria dos países do mundo, e que Washington compreende que Israel deve decidir seu próprio destino.
Israel ocupou a parte leste de Jerusalém na guerra de 1967 e na cidade residem hoje cerca de 550.000 israelenses e 330.000 palestinos.
Sua capitalidade é reivindicada tanto pelos israelenses como pelos palestinos, enquanto a comunidade internacional permanece à margem da disputa mantendo suas embaixadas fora da cidade, a imensa maioria em Tel Aviv e as demais nas vizinhas Herzliya, Ramat Gan e Rishon Letzion.
Como outros países, os Estados Unidos também têm em Jerusalém legações com a categoria de consulado geral ou consulado.
Na década dos anos 90, durante o processo de paz de Oslo, Washington chegou a comprar um terreno para sua futura embaixada em Jerusalém, mas as negociações de paz fracassaram e o projeto foi abandonado por todos os antecessores de Trump: Bill Clinton, George W. Bush e o presidente em fim de mandato, Barack Obama.
Precisamente neste domingo, o primeiro-ministro israelense expressou em entrevista no programa "60 minutes", da emissora americana "CBS", sua intenção de desenvolver uma melhor relação com o presidente eleito dos EUA que com o atual, e se mostrou otimista de poder conseguir com Trump uma solução para os dois Estados com a Palestina.
"Conheço Donald Trump. Eu o conheço muito bem, e acredito que sua atitude, seu apoio por Israel está claro. Tem sentimentos muito cálidos para o Estado judeu e o povo judeu, não há dúvida disso", ressaltou Netanyahu.
Em declarações a jornalistas que lhe acompanham em uma histórica visita a Azerbaijão e Cazaquistão, o primeiro-ministro elogiou o fato de Trump apoiar Israel e disse que aprecia a vontade de paz de seu país, segundo o site do jornal ""Haaretz"".
Netanyahu respondeu a perguntas da imprensa sobre a declaração ontem de Kellyanne Conway, porta-voz do presidente eleito, que em uma entrevista a uma emissora americana afirmou que a mudança da legação "é uma grande prioridade" para Trump.
Consultado hoje sobre sua reação ao conteúdo da entrevista, Netanyahu comentou: "Minha resposta foi uma só palavra... Estupendo!".
O premiê acrescentou, segundo o jornal "Times of Israel", que Israel é consciente que tem maior apoio nos Estados Unidos que na maioria dos países do mundo, e que Washington compreende que Israel deve decidir seu próprio destino.
Israel ocupou a parte leste de Jerusalém na guerra de 1967 e na cidade residem hoje cerca de 550.000 israelenses e 330.000 palestinos.
Sua capitalidade é reivindicada tanto pelos israelenses como pelos palestinos, enquanto a comunidade internacional permanece à margem da disputa mantendo suas embaixadas fora da cidade, a imensa maioria em Tel Aviv e as demais nas vizinhas Herzliya, Ramat Gan e Rishon Letzion.
Como outros países, os Estados Unidos também têm em Jerusalém legações com a categoria de consulado geral ou consulado.
Na década dos anos 90, durante o processo de paz de Oslo, Washington chegou a comprar um terreno para sua futura embaixada em Jerusalém, mas as negociações de paz fracassaram e o projeto foi abandonado por todos os antecessores de Trump: Bill Clinton, George W. Bush e o presidente em fim de mandato, Barack Obama.
Precisamente neste domingo, o primeiro-ministro israelense expressou em entrevista no programa "60 minutes", da emissora americana "CBS", sua intenção de desenvolver uma melhor relação com o presidente eleito dos EUA que com o atual, e se mostrou otimista de poder conseguir com Trump uma solução para os dois Estados com a Palestina.
"Conheço Donald Trump. Eu o conheço muito bem, e acredito que sua atitude, seu apoio por Israel está claro. Tem sentimentos muito cálidos para o Estado judeu e o povo judeu, não há dúvida disso", ressaltou Netanyahu.
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