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Giro UOL especial: Lula achava que a Lava Jato era controlável, diz Josias

Thomaz Molina

Do UOL, em São Paulo

04/03/2016 10h15

Lava Jato chega a Lula 

A Polícia Federal realizou na manhã de hoje a 24ª fase da operação Lava Jato no prédio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do filho Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha. Lula é alvo de mandado de busca e apreensão e de condução coercitiva (quando o investigado é obrigado a depor).

Essa fase da operação, batizada de Aletheia, apura se empreiteiras e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram Lula por meio do sítio em Atibaia e do tríplex no Guarujá. O ex-presidente nega as acusações.

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Os novos alvos 

Além de Lula, da mulher Marisa Letícia e dos filhos Sandro Luís, Fábio Luís, Marcos Claudio e Luis Claudio e noras, a operação teve outros alvos ligados ao petista.

Entre eles estão o diretor-presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto, a diretora Clara Ant, que foi assessora especial de Lula quando ele foi presidente, e José de Filippi Jr, que foi secretário de saúde do prefeito Fernando Haddad (PT).

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Para Procuradoria, Lula recebeu verba 

Ministério Público Federal afirmou em nota que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi 'um dos principais beneficiários' de crimes cometidos no âmbito da Petrobras.

O comunicado dos procuradores, que detalha as ações da 24ª fase da Lava Jato, afirma que há evidências de que o ex-presidente recebeu valores do esquema da estatal por meio das reformas em um apartamento tríplex no Guarujá (SP), de um sítio em Atibaia (SP) e também por meio de doações e palestras.

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PT pede reação 

O Partido dos Trabalhadores se manifestou no Twitter sobre a nova fase da Lava Jato, classificou Lula como ‘preso político’ e pediu reação dos militantes e seguidores.

A ação da PF, a pedido do MPF, praticamente dominava os assuntos comentados na rede social, com três hashtags entre as dez mais citadas.

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Pode ser o começo do fim, diz líder do PSDB 

Antonio Inbassahy, líder do PSDB na Câmara dos Deputados, afirma que a ação da Polícia Federal com foco no ex-presidente Lula é uma ‘ação de elevada consequência’ e ‘pode ser o começo do fim’.

O deputado baiano também defende a realização de novas eleições presidenciais. Na opinião dele, está confirmado que o processo democrático foi violado e que a disputa foi vencida por uma organização criminosa.

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Delação aumenta pressão, segundo PMDB 

A ala do PMDB que defende o afastamento da presidente Dilma acredita que, se homologada pelo STF, a delação do senador Delcídio do Amaral vai resultar ‘na mais robusta peça de impeachment’ já formulada contra a petista, o que deve empurrar o restante da sigla para a oposição.

O grupo da sigla que ainda oferece suporte ao governo reconheceu que, se for confirmado o envolvimento da presidente com o escândalo de corrupção na Petrobras, isso vai acabar com o discurso que vem sendo usado por ela contra o impeachment: o de que, pessoalmente, está fora de qualquer suspeita.

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Dilma xinga Delcídio 

A presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência depois do vazamento da suposta delação de Delcídio do Amaral. Nervosa, ela xingou o senador petista e ordenou a divulgação de uma nota.

Assinado por ela, o texto afirma que o governo ‘repudia o uso abusivo de vazamentos como arma política’.

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