Venezuela prende três pela morte de candidato de oposição
CARACAS (Reuters) - Autoridades prenderam nesta segunda-feira três pessoas suspeitas pelo assassinato de um líder opositor que abalou a Venezuela e provocou condenação internacional no período que antecede as eleições legislativas do fim de semana.
Líderes da oposição acusaram os socialistas, que estão no governo, pela morte a tiros na semana passada de Luis Díaz, de 44 anos, candidato pelo partido Ação Democrática no Estado de Guarico, no centro do país.
No entanto, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, negou furiosamente a acusação. Autoridades afirmam que Díaz era um conhecido criminoso pego numa disputa entre facções relacionada a sindicatos de Guarico, e cuja morte estava sendo manipulada para atingir o Partido Socialista.
A Promotoria-Geral disse que três homens, com idades entre 22 e 28 anos, foram presos na manhã desta segunda-feira na cidade de Altagracia de Orituco, onde Díaz foi morto num comício.
"Os três homens serão indiciados nas próximas horas pela relação presumida com a morte de Luis Manuel Díaz", disse a Promotoria, sem dar mais detalhes.
O assassinato aumentou os temores de venezuelanos de instabilidade devido à eleição de domingo para a Assembleia Nacional que, segundo pesquisas, poderia ter uma vitória da oposição pela primeira vez em 16 anos no país sul-americano.
(Reportagem de Andrew Cawthorne)
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