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Bolsonaro reúne ministros e comandantes militares para discutir ação no TSE
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou parte de seus auxiliares da campanha, ministros e os comandantes das Forças Armadas para uma reunião no Palácio da Alvorada na noite desta quarta-feira (26).
Segundo apurou a coluna, estiveram presentes, além de outros auxiliares, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.
A reunião —já encerrada— começou no início da noite, quando o presidente voltou de eventos de campanha em Minas Gerais, e foi interrompida para que Bolsonaro fizesse um pronunciamento em frente à sua residência oficial no qual reafirmou as acusações de que foi prejudicado por falta de inserções nas propagandas eleitorais.
De acordo com integrantes do governo que estiveram na reunião com Bolsonaro, o objetivo é discutir as decisões do presidente do TSE, Alexandre de Moraes —que rejeitou o pedido da campanha de Bolsonaro para investigar suspeita de fraudes em rádios, sob o argumento de que as denúncias possuíam provas "extremamente genéricas"
Outra reclamação do entorno de Bolsonaro é o fato de Moraes ter rejeitado sugestões feitas pelo Ministério da Defesa e pelas Forças Armadas sobre mudanças no processo de fiscalização das urnas eletrônicas no segundo turno das eleições.
Segundo uma fonte militar ouvida pela coluna, "causou estranheza" Moraes não aceitar as supostas melhorias, que seriam, nas palavras deles "muito simples".
Batalha jurídica
No pronunciamento de hoje, Bolsonaro afirmou que o jurídico da campanha entrará com recursos no caso das decisões sobre as rádios.
"Nosso jurídico deve entrar com recurso, já que foi para o STF (Supremo Tribunal Federal). Da nossa parte, iremos às últimas consequências dentro da Constituição para fazer valer o que nossas auditorias constataram: enorme desequilíbrio das inserções [de rádios], isso interfere na quantidade de votos no final da linha", afirmou.
À coluna o advogado de Bolsonaro, o ex-ministro do TSE, Tarcísio Vieira, disse que ainda estuda quais as possíveis novas medidas. "Estou analisando do ponto de vista estritamente jurídico", disse.
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