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Doria volta ao setor privado e diz que não será mais candidato a nada
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"Não me arrependo de nada. Faria tudo outra vez, mesmo sabendo dos prejuízos à minha popularidade e que isso me faria perder votos".
Depois de ser derrotado no próprio partido, o empresário e comunicador João Doria volta ao setor privado a partir de julho.
"Não serei candidato a nada. Não existe nenhuma possibilidade de concorrer ao Legislativo. Não é para mim, nada contra, mas sou um gestor e não legislador"
E quando perguntado se poderia concorrer à prefeitura mais uma vez, ele diz de maneira bem clara: não. O seu único objetivo continua sendo a Presidência da República, mas por enquanto esse sonho seguirá guardado até uma nova oportunidade.
O ex-governador convocou alguns jornalistas para um café da manhã num dos lugares mais chiques de São Paulo, no hotel Rosewood, no Complexo Matarazzo. O objetivo era agradecer ao trabalho da imprensa e comunicar que não estará na vida pública exercendo qualquer cargo num futuro próximo. Retornará a partir de julho ao Conselho Lide, Grupo de Líderes Empresariais, ao lado dos ex-ministros Henrique Meirelles e Celso Lafer e sem qualquer remuneração.
Apesar da relação delicada com os tucanos, Doria garantiu que não deixará o partido, mas quando perguntei se ele apoiaria a pré-candidata do MDB Simone Tebet, me deixou sem resposta.
E quando emendei:
Se tiver que declarar voto em Lula para derrotar Bolsonaro?
Vamos aguardar, Fabíola.
João Doria embarca para Paris nesta terça-feira para encontros profissionais e descanso. No retorno ao país, promete voltar a falar sobre política e Brasil a partir do ponto de vista de um empresário, ex-governador e ex-prefeito.
"Vou retomar ao setor privado, mas isso não me afasta do sentimento público. A minha paixão é o Brasil".
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