ONU ataca líderes que disseminam alegação de fraude eleitoral nos EUA
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Tema preferido do presidente Jair Bolsonaro ao justificar seu apoio ao presidente Donald Trump, a narrativa de uma suposta fraude eleitoral nos EUA é alvo de duras críticas na ONU.
Num comunicado, a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, alertou que líderes políticos precisam rejeitar as "narrativas falsas e perigosas". No Brasil, o presidente fez questão de evitar uma condenação aos manifestantes que atacaram o Congresso americano, alegando que ele tinha informações de que a eleição nos EUA foi alvo de uma fraude. Nenhuma prova jamais foi apresentada pelo brasileiro e todas as missões domésticas e internacionais provaram o contrário.
"Estamos profundamente perturbados com o ataque de quarta-feira ao Capitólio dos EUA, que demonstrou claramente o impacto destrutivo da distorção sustentada e deliberada dos fatos e do incitamento à violência e ao ódio por parte dos líderes políticos", disse a chilena.
"Alegações de fraude eleitoral foram invocadas para tentar minar o direito à participação política. Somos encorajados a ver que o processo tem continuado apesar das sérias tentativas de perturbá-lo. Exortamos os líderes de todo o espectro político, incluindo o Presidente dos Estados Unidos, a rejeitarem narrativas falsas e perigosas, e incentivamos seus apoiadores a fazerem o mesmo", pediu.
Bachelet também criticou as "sérias ameaças e destruição de propriedade enfrentadas ontem pelos profissionais da mídia". Após a invasão, os manifestantes atacaram equipes de televisão.
A chilena ainda afirmou que apoia os apelos por uma investigação completa dos eventos.
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