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Unidos na chapa Lulalckmin, PT e PSB se acotovelarão em São Paulo
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No instante em que selam o acordo que leva à formação da inusitada chapa Lulalckmin, PT e PSB se encaminham para disputar o governo de São Paulo em palanques separados. O Datafolha reforçou os argumentos usados por Márcio França, do PSB, para resistir à tese de que deveria trocar a corrida estadual pela disputa ao Senado, declarando apoio à candidatura de Fernando Haddad, do PT.
Haddad lidera, com 29% das intenções de voto. França aparece em segundo, com 20%. Mas ostenta uma taxa de rejeição menor. Munido de pesquisas próprias, França sempre sustentou que dispõe de maior capacidade de crescer, pois tem melhor desempenho entre os eleitores conservadores do que Haddad. O Datafolha recolheu dados que reforçam essa tese.
Entre os eleitores que aprovam o governo Bolsonaro, 23% declaram votar em França. Ele está encostado em Tarcísio de Freitas, o candidato de Bolsonaro, que obtém 26% nesse nicho. Entre os que se dizem adeptos do PSDB, França belisca 32% dos votos. É mais que o dobro dos 14% amealhados pelo neotucano Rodrigo Garcia.
A eventual a saída de França do jogo não beneficiaria apenas Haddad. O petista iria a 35%. Mas o governador Garcia entra no jogo junto com o bolsonarista Tarcísio, ambos empatados em segundo com 11% e com enorme potencial de crescimento. Conformado, o PT começa a celebrar o fato de que Lula vai dispor de dois palanques em São Paulo. Não é bem assim. França tende encostar sua campanha em Alckmin. Se necessário, não hesitará em explorar o antipetismo, sentimento ainda forte em São Paulo.
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