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Maior rival da presidenciável do MDB é o MDB
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Anfitrião do jantar que reuniu Lula e os coronéis do MDB em Brasília, o ex-senador cearense Eunício Oliveira diz que o seu partido não está disposto a repetir em 2022 o "suicídio" de 2018. Refere-se à candidatura de Henrique Meirelles, que teve desempenho pífio. Foi o sétimo colocado, com 1,2% dos votos.
Agora, o coronelato do MDB olha para as pesquisas que atribuem 1% das intenções de voto para Simone Tebet e entoando uma paródia de "Sujeito de Sorte", canção de Belchior: "Em 2018 eu morri, mas esse ano eu não morro", cantarolam personagens como Eunício, Renan Calheiros e José Sarney.
No momento, o maior rival da presidenciável do MDB é o MDB. Fugindo do "suicídio", os coronéis da legenda preparam a execução da candidatura da correligionária.
Esperam que Simone Tebet não sobreviva ao congestionamento das candidaturas de terceira via. Se sobreviver, tentarão eliminá-la na convenção do partido, que ocorrerá em julho. Se falharem, cuidarão da própria vida. Vão ignorar a senadora, acertando-se com Lula nos seus estados.
A velha guarda nordestina do MDB calcula que pelo menos 14 dos 27 diretórios do partido desejam fechar com Lula. Entre eles pelo menos sete dos nove do Nordeste.
Antes do jantar na casa de Eunício, Lula visitou Sarney. Ouviu dele a previsão de que o MDB não aprovará a candidatura de Simone na convenção.
Como há diretórios bolsonaristas na legenda, Sarney estima que o partido deve optar por liberar os estados. A prioridade dos coronéis é eleger grandes bancadas na Câmara e no Senado, equipando-se para disputar poder com o centrão.
- Veja os comentários completos de Josias de Souza sobre o noticiário político, no UOL News edição manhã:
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