Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Principal regra do MEC hoje é ignorar as regras
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Muita gente olha para o Ministério da Educação e se pergunta: Onde vamos parar? A pergunta correta é outra: Quando irão detê-los? A notícia de que o MEC retém a liberação de R$ 434 milhões a prefeituras que não se ajustaram com os pastores lobistas nem se entenderam com os oligarcas do centrão transforma o governo numa ação entre amigo$.
Ganha um novo sentido declaração feita por Bolsonaro num fórum organizado pelo Tribunal de Contras da União, em novembro de 2019. Ao discursar, o presidente insinuou que há controle demais na administração Pública. Disse que já não há tantos políticos interessados em disputar eleições para prefeito. Atribuiu o hipotético desinteresse ao excesso de normas. "Muitos colegas, por desconhecimento, se veem enrolados com a Justiça", declarou.
De fato, os rolos são abundantes. Mas não decorrem apenas do "desconhecimento". Alojado por Bolsonaro dentro dos cofres da Educação, o centrão enxerga a gestão pública como um jogo no qual a principal regra é ignorar as regras.
Para Bolsonaro, todos deveriam ser tratados como "pessoas de bem", não como desonestos presumidos. O diabo é que seus aliados de bem são personagens que querem apenas se dar bem.
A "guerra cultural" de Olavo de Carvalho resultou no estabelecimento de uma semântica desvairada. Como assegura Bolsonaro, já não há corruptos no governo. São apenas pessoas movidas pela ideologia de resultados do centrão.
- Assista ao UOL News e acompanhe os comentários completos de Josias de Souza sobre as denúncias envolvendo o MEC:
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