XP-Ipesp: Boulos empata com Russomanno; Covas lidera e venceria no 2º turno
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Segundo pesquisa XP-Ipesp, o candidato Celso Russomanno (Republicanos) despencou cinco pontos percentuais em uma semana e conta agora com 22% das intenções de voto, em empate técnico com Guilherme Boulos (PSOL), que saltou de 12% para 16%. A margem de erro é de 3,5 pontos para mais ou para menos. Assim, Russomano pode ter entre 18,5 e 25,5, e Boulos, entre 12,5% e 19,5%. Tal empate técnico se dá, como se vê, nos extremos da margem de erro. É difícil, mas possível.
Bruno Covas (PSDB) lidera com 27% (entre 23,5% e 30,5%). Nos extremos da margem de erro, também poderia estar empatado com Russomanno, mas é improvável.
Márcio França, do PSB, marcou 8% (entre 4,5% e 11,5%), e Jilmar Tatto, do PT, 5% (entre 1,5 e 8,5) — em empate técnico com o peessebista.
Entre os demais candidatos que pontuaram estão Arthur Duval (Patriotas), com 4%; Andrea Matarazzo, com 3%; Joice Hasselman, com 2%; Orlando Silva (PCdoB), com 1%, e Marina Helou (Rede), com 1%. Nos extremos da margem de erro, todos estão tecnicamente empatados com o petista, embora seja improvável.
O Ipesp ouviu 800 pessoas, e a margem de confiança é de 95,45%.
SEGUNDO TURNO
Covas lidera todas as simulações num eventual segundo turno: 50% a 37% contra Russomanno, 52% a 25% contra Boulos e 51% a 29% contra Márcio França.
AVALIAÇÃO DAS GESTÕES
A pesquisa apurou como os paulistanos avaliam as respectivas gestões de Covas, do governador João Doria e do presidente Jair Bolsonaro.
A reprovação relativamente baixa do prefeito ajuda a explicar seu desempenho: apenas 22% consideram sua administração ruim ou péssima. Para 35%, é ótima ou boa, e 43% a veem como regular.
A avaliação do governador é bem pior: 22% dizem ser ótima ou boa; para 39% é regular, e 37%, ruim ou péssima.
O campeão da rejeição, na cidade, é mesmo Bolsonaro: para 47%, seu governo é ruim ou péssimo; 27% afirmam ser ótima ou boa, e 24%, regular.
Os bolsonaristas andaram anunciando que o presidente pretende colar ainda mais em Russomanno. Os números da pesquisa desaconselham a proximidade. O candidato sempre foi de chegada, sabemos. Desta feita, no entanto, só mesmo a associação com o "Mito" explica a derrocada.