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Ciro Gomes fez péssima jogada em Minas Gerais e pode ficar sem palanque
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Explosivo, o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, corre o sério risco de ficar sem palanque em Minas Gerais, Trata-se do segundo maior colégio eleitoral do país. Na história recente, nenhum candidato ao Palácio do Planalto venceu as eleições sem ter saído vitorioso no estado.
Mas eis que Ciro resolveu bater de frente com o diretório estadual de seu próprio partido, afirmando que o pré-candidato pedetista ao governo de Minas, Miguel Correa, não será o candidato oficial da sigla em outubro. Resultado: o presidente do PDT local, deputado federal Mário Heringer, sentiu-se desautorizado e renunciou ao cargo.
O motivo da afirmação desastrada de Ciro foi, digamos assim, puro ciúme. Miguel Correa era do PT e mantinha um bom relacionamento com o candidato do PT ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva. a quem elogiou publicamente, embora frisando que votaria em Ciro.
O candidato à Presidência resolveu xingar o colega de partido de "ficha suja" e que "havia saído ontem do PT para se filiar ao PDT".
Pois bem, agora o partido no estado entrou em crise, justamente no momento em que Lula acaba de fechar aliança com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PSD. E que Bolsonaro discute um acordo com o governador Romeu Zema, do Novo.
Ou seja, quando a eleição em Minas Gerais mais tende a se tornar polarizada, Ciro Gomes resolve, por si só, se isolar. É uma péssima jogada.
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