É falso que Lula aparece com dez dedos nas mãos em vídeo no Sírio-Libanês
Não é verdade que o presidente Lula (PT) aparece com dez dedos nas mãos no vídeo em que ele está caminhando no corredor do hospital Sírio-Libanês depois de passar por cirurgia na cabeça. Este tipo de conteúdo tenta inflar teorias conspiratórias sobre a identidade e o estado de saúde de Lula.
Em uma análise detalhada do vídeo original, em melhor qualidade, é possível identificar a ausência do dedo mindinho da mão esquerda do presidente.
O que diz o post
O vídeo publicado pelo presidente Lula em que ele caminha no corredor do hospital após a cirurgia em dezembro deste ano é compartilhado com o seguinte texto sobreposto: "Dez dedos, brinde do Sírio-Libanês um dedo".
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Em tom conspiratório, a publicação tenta levantar suspeitas sobre a identidade do presidente. Lula perdeu um dedo em acidente de trabalho há 60 anos.
Por que é falso
O presidente não aparece com um dedo a mais. Pelo vídeo original publicado na conta do Instagram de Lula, é possível identificar em uma análise mais detalhada da imagem, que a mão esquerda do presidente aparece com quatro dedos (veja aqui).
Lula perdeu o dedo mindinho da mão esquerda em 1964. O presidente sofreu um acidente de trabalho quando era torneiro mecânico.
Este tipo de conteúdo tenta inflar teoria conspiratória de que Lula morreu. Por trás dessas alegações está uma teoria sem fundamento de que o presidente morreu e tem sido substituído por sósias que se passam por ele (aqui).
Presidente ficou internado por cinco dias em São Paulo. Lula passou por uma cirurgia para conter uma hemorragia intracraniana em 10 de dezembro. No dia 12, ele foi submetido a um procedimento complementar. No último domingo (15), o presidente teve alta hospitalar e deixou o hospital Sírio-Libanês.
Vídeo foi usado em outra desinformação. O mesmo vídeo em que Lula aparece caminhando no corredor do hospital foi usado para alegar que o registro era antigo, o que não é verdade. Esta desinformação também foi verificada pelo UOL Confere (aqui).
Viralização. No Instagram, um vídeo com o conteúdo desinformativo registrava mais de 800 mil visualizações.
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