Bombeiros, Defesa Civil e prefeitos discutem segunda fase de atendimento às vítimas das enchentes em AL
![Casas ficaram bastante danificadas à beira do rio Canhoto, na cidade de São José da Laje, em AL - Beto Macário/Especial para o UOL](https://n.i.uol.com.br/noticia/2010/06/28/casas-ficaram-bastante-danificadas-a-beira-do-rio-canhoto-na-cidade-de-sao-jose-da-laje-em-alagoas-1277721646963_615x300.jpg)
Vítimas da enchente de 1988 vivem em presídio abandonado e esperam por casa
Maria do Carmo, 57, vai abrigar a irmã que perdeu a casa com a enchente da semana passada; ela vive no presídio que serve de abrigo para cerca de 100 famílias que ficaram desabrigadas pela enchente do rio Mundaú desde 1988 na zona rural
Veja mais fotos do "presídio-moradia"
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Representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros listaram como prioridade para atender as vítimas de enchentes nos municípios alagoanos o aluguel de carros-pipas e a compra de água potável, marmitas, barracas, reservatórios de água e kits de higiene. Outra prioridade é o pagamento do aluguel social para os desabrigados.
Bombeiros e representantes da Defesa Civil estão reunidos hoje (28) com prefeitos das 15 cidades alagoanas que decretaram estado de calamidade pública em decorrência das enchentes da última semana. O objetivo é discutir a segunda fase de atendimento às vítimas das chuvas.
Também participam da reunião integrantes do governo do estado e dos ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
No encontro, representantes da Defesa Civil de Alagoas fizeram um relatório das ações tomadas de forma emergencial logo após a tragédia ocorrida há 11 dias. Para as primeiras ações de socorro, o governo federal destinou a Alagoas R$ 25 milhões.
- Vídeo: Prefeito faz balanço da destruição em Quebrangulo (AL)
- Assista outros vídeos sobre as enchentes no Nordeste
Nesta segunda fase, as autoridades da área querem ouvir dos prefeitos quais são as principais necessidades da população.
O governo do estado vai manter o aluguel de máquinas para a limpeza das cidades e de caminhões para a distribuição dos mantimentos a serem doados.
Em Alagoas, as enchentes provocaram 34 mortes e fizeram grandes estragos em 28 municípios. Ao todo 26.618 pessoas ficaram desabrigadas e 47.897, desalojadas, em consequência das chuvas.
Ao menos 28 municípios foram atingidos, dos quais 15 decretaram estado de calamidade pública e quatro estão em situação de emergência. Permanecem sem abastecimento de água as cidades de Branquinha, Murici, Paulo Jacinto, Capela e Jacuípe.
Cidades que decretaram calamidade pública
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