Bombeiros, Defesa Civil e prefeitos discutem segunda fase de atendimento às vítimas das enchentes em AL
Vítimas da enchente de 1988 vivem em presídio abandonado e esperam por casa
Maria do Carmo, 57, vai abrigar a irmã que perdeu a casa com a enchente da semana passada; ela vive no presídio que serve de abrigo para cerca de 100 famílias que ficaram desabrigadas pela enchente do rio Mundaú desde 1988 na zona rural
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Representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros listaram como prioridade para atender as vítimas de enchentes nos municípios alagoanos o aluguel de carros-pipas e a compra de água potável, marmitas, barracas, reservatórios de água e kits de higiene. Outra prioridade é o pagamento do aluguel social para os desabrigados.
Bombeiros e representantes da Defesa Civil estão reunidos hoje (28) com prefeitos das 15 cidades alagoanas que decretaram estado de calamidade pública em decorrência das enchentes da última semana. O objetivo é discutir a segunda fase de atendimento às vítimas das chuvas.
Também participam da reunião integrantes do governo do estado e dos ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
No encontro, representantes da Defesa Civil de Alagoas fizeram um relatório das ações tomadas de forma emergencial logo após a tragédia ocorrida há 11 dias. Para as primeiras ações de socorro, o governo federal destinou a Alagoas R$ 25 milhões.
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Nesta segunda fase, as autoridades da área querem ouvir dos prefeitos quais são as principais necessidades da população.
O governo do estado vai manter o aluguel de máquinas para a limpeza das cidades e de caminhões para a distribuição dos mantimentos a serem doados.
Em Alagoas, as enchentes provocaram 34 mortes e fizeram grandes estragos em 28 municípios. Ao todo 26.618 pessoas ficaram desabrigadas e 47.897, desalojadas, em consequência das chuvas.
Ao menos 28 municípios foram atingidos, dos quais 15 decretaram estado de calamidade pública e quatro estão em situação de emergência. Permanecem sem abastecimento de água as cidades de Branquinha, Murici, Paulo Jacinto, Capela e Jacuípe.
Cidades que decretaram calamidade pública
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