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Chuvas e ventos provocam alagamentos, falta de luz e confusão no trânsito em Salvador

Luiz Francisco<BR>Especial para o UOL Notícias<BR>Em Salvador

20/10/2011 11h15

As fortes chuvas e ventos de até 46 km/h que atingiram Salvador durante a madrugada desta quinta-feira (20) provocaram queda de energia em diversos bairros e em três cidades da região metropolitana, de acordo com informações da Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia): Lauro de Freitas, Candeias e Simões Filho.

Engenheiros da Coelba disseram que as principais causas da suspensão no fornecimento são queda de galhos ou árvores sobre a fiação e objetos atirados na rede elétrica pelos ventos.

Em Salvador, os problemas provocados pelas chuvas e ventos são visíveis nos principais bairros da cidade. Grande parte dos semáforos está sem funcionar, há alagamentos e pistas esburacadas, o trânsito ficou congestionado nas primeiras horas da manhã e muitas pessoas chegaram ao trabalho com atraso.

“O ônibus demorou muito para passar e não me restou alternativa a não ser dividir um táxi com outros colegas da empresa”, disse o contador João Gomes de Oliveira. O Instituto Nacional de Meteorologia informou que as chuvas que atingem Salvador desde a última terça-feira (18) devem prosseguir no final de semana.

Nesta manhã, a Capitania dos Portos emitiu nota recomendando que as pessoas evitem a navegação, o banho de mar e a prática de esportes durante o período chuvoso por causa dos ventos fortes e as más condições da maré. De acordo com a capitania, as ondas devem atingir 3,5 metros nesta quinta-feira.

A Astramab (Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia) suspendeu nesta manhã a travessia marítima Salvador-Mar Grande. Também deixaram de circular as escunas que fazem o passeio pelas ilhas na Baía de Todos os Santos.

A TWB, empresa que administra o sistema ferry boat (travessia Salvador/ilha de Itaparica), anunciou que os veículos de grande porte, como ônibus e caminhões, foram impedidos de viajar porque existe a possibilidade de as cargas serem deslocadas durante a travessia.

Para garantir a segurança dos usuários, as embarcações que fazem a travessia reduziram a velocidade e desviaram suas rotas para escapar das marés mais altas.