Chuvas causam estragos em 15 cidades e deixam quase 15 mil fora de casa no Rio
As chuvas que atingem o Rio de Janeiro causam estragos em ao menos 15 cidades do Estado. De acordo com o último balanço divulgado pela Defesa Civil estadual sobre as regiões norte e noroeste –as mais afetadas até o momento–, sete municípios decretaram situação de emergência: Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Miracema e Aperibé.
O boletim não inclui a situação de emergência decretada em Sapucaia, onde mais de 15 pessoas já morreram vítimas de deslizamentos.
O total de pessoas fora de casa no norte e noroeste chega a quase 15 mil: são exatos 14.920, segundo os dados da Defesa Civil.
Veja como fazer doações às vítimas das chuvas
Cardoso Moreira é a mais atingida, com 4.004 pessoas desalojadas (na casa de parentes e amigos) e 1.368 desabrigados (em abrigos públicos). Campos dos Goytacazes, que teve um dique rompido no final da semana passada, alagando a comunidade de Três Vendas, soma 3.884 desalojados e 1.028 desabrigados. Laje do Muriaé tem 1.000 desalojados e 15 desabrigados.
A cidade de Itaperuna soma 800 desalojados e 63 desabrigados; Italva tem 650 desalojados e 200 desabrigados; Aperibé contabiliza 600 desalojados e 30 desabrigados; São Fidélis tem 521 desalojados e 122 desabrigados; São Francisco do Itabapoana soma 350 desalojados; Cambuci tem 100 desalojados e dez desabrigados; Bom Jesus de Itabapoana contabiliza 70 desalojados e 23 desabrigados; Varre-sai tem 39 desalojados; Santo Antônio de Pádua, 20 desabrigados; Miracema, cinco desalojados e seis desabrigados e, por fim, Natividade soma seis desalojados e seis desabrigados.
Já a Prefeitura de Sapucaia contabiliza 204 desalojados e 50 desabrigados.
Mapa mostra as cidades afetadas pela chuva no norte do Rio
Verbas liberadas
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, anunciou nesta quarta-feira (11) que o governo federal liberou R$ 75 milhões a três Estados do Sudeste afetados pelas chuvas: Espírito Santo (R$ 20 milhões), Minas Gerais (R$ 30 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 25 milhões).
De acordo com o ministro, os recursos serão pagos direto aos governos dos Estados e também dos municípios mais duramente atingidos.
O dinheiro poderá ser utilizado para despesas com mantimentos, pagamento de aluguel social, combustível, entre outros.
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