Topo

Suspeito de sequestrar recém-nascido no RJ é funcionário na Alerj e será exonerado, afirma deputado

Gustavo, sequestrado em Saquarema (RJ), foi resgatado por policiais. Na imagem, o recém-nascido está nos braços de Rodrigo do Santos, seu pai, e recebe o carinho da mãe Gabriela Pereira - Nina Lima/Agência O Globo
Gustavo, sequestrado em Saquarema (RJ), foi resgatado por policiais. Na imagem, o recém-nascido está nos braços de Rodrigo do Santos, seu pai, e recebe o carinho da mãe Gabriela Pereira Imagem: Nina Lima/Agência O Globo

Do UOL*, em São Paulo

08/07/2012 18h22

Um dos suspeitos de ter sequestrado o recém-nascido Gustavo, de 5 dias, em Saquarema (RJ), é funcionário na presidência da Alerj (Assembleia  Legislativa do Rio). Altair Ferreira dos Santos, 49 anos, foi administrador do hospital da cidade e atualmente era assessor do deputado estadual Paulo Melo (PMDB), que confirmou o vínculo em nota divulgada na tarde deste domingo (8).

Na nota, o parlamentar se disse “extremamente decepcionado com o ato que considera insano, covarde e brutal” e informou que a “exoneração imediata” do funcionário será publicada no Diário Oficial da próxima terça-feira (10) e espera que a Justiça atue com o rigor da lei.

O recém-nascido havia sido sequestrado na noite de sexta-feira (6) e foi resgatado na tarde de sábado (7). Ele estava com o casal formado por Santos e Géssica Paulino Marinho, 23.

Segundo as informações preliminares da polícia, a família da moça havia prometido presentear o casal em dinheiro se eles tivessem um filho. "Ainda vamos ouvir o casal, mas a princípio, Géssica receberia dinheiro do pai, um fazendeiro, se lhe desse um neto", afirmou o delegado de Saquarema, Luciano Coelho.

Géssica foi denunciada por um vizinho, que fez uma ligação anônima para o posto da Polícia Militar da cidade. "A informação repassada é de que uma jovem, que não estava grávida, apareceu com bebê. Eles estavam sufocados, por causa das reportagens sobre o sequestro, e não tinham como sair de casa com a criança", contou o delegado. O casal ficará preso. (Com Agência Estado)