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Nenhuma testemunha convocada pela defesa de Cepollina comparece ao julgamento

Débora Melo

Do UOL, em São Paulo

05/11/2012 18h15

Nenhuma das cinco testemunhas convocadas pela defesa de Carla Cepollina, 46, acusada de matar o coronel da reserva da PM (Polícia Militar) Ubiratan Guimarães em setembro de 2006, compareceu ao Fórum Criminal da Barra Funda, nesta segunda-feira (5), primeiro dia de julgamento. Mesmo assim, a advogada e mãe da ré, Liliana Prinzivalli, não pediu o adiamento do júri.

"Desisto da oitiva das testemunhas ausentes, pois fazemos questão da realização do julgamento nesta data", disse Liliana ao juiz antes do início dos trabalhos.

A promotoria chegou a pedir o adiamento do julgamento por causa da ausência das testemunhas Renata Madi, delegada da PF (Polícia Federal) e suposta amante do coronel à época, e Fabricio Rejtman Guimarães, filho do coronel. O pedido de adiamento, porém, foi negado.

A primeira testemunha convocada pela acusação, Odete Adoglio de Campos, 85, já foi ouvida.

Agora serão ouvidos os delegados do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa) Marco Antonio Olivato e José Vinciprova Sobrinho, também convocados pela acusação. Antes do interrogatório da ré, ainda serão lidos os depoimentos que as testemunhas ausentes Renata Madi e Fabricio Guimaraes deram em outras fases do processo.

Loira

A ré Carla Cepollina está no plenário sem algemas. Ao contrário das últimas aparições, Cepollina apareceu loira. Vestida de preto, a ré demonstra confiança.