Jovem atropelada em Congonhas é transferida para Piracicaba (SP) e passará por cirurgia
Camila Ariele Turolla Carvalho, 27, que foi atropelada na calçada do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no último sábado (8), foi transferida na madrugada desta terça-feira (11) para a Santa Casa de Piracicaba (160 km de SP), onde mora. A mãe dela, Clarice da Costa, 56, morreu no acidente.
A assessoria de imprensa da Santa Casa informou que Camila deu entrada no hospital por volta das 4h e já passou por avaliação médica. A paciente, que teve fraturas nas duas pernas e nas costelas, passará por uma cirurgia entre hoje e amanhã e, por isso, não há previsão de alta.
A Santa Casa informou, contudo, que o estado de saúde de Camila é estável. Ela está consciente, mas muito abalada com a morte da mãe.
Mãe e filha foram atropeladas por volta das 5h30 por Wagner Alves Alvarenga, 23, que invadiu a calçada do aeroporto em alta velocidade. A família iria de férias para Florianópolis (SC). As duas foram levadas para o hospital Saboya, no Jabaquara (zona sul), mas Clarice não resistiu aos ferimentos e morreu. O corpo de Clarice foi enterrado no domingo, em Piracicaba.
Em entrevista na tarde desta terça-feira, Alvarenga disse que está “vivendo à base de remédios”.
"Não sai de casa para matar ninguém. Bebi um pouco, sofri um mal súbito e apaguei", disse Alvarenga após assinar termo de comparecimento no Fórum da Barra Funda. Ele, que estava detido desde o acidente, foi solto ontem após pagar fiança de R$ 12.440. De acordo com Hednilson Fitipaldi, advogado de Alvarenga, o valor obtido com a ajuda de amigos e familiares.
Em liberdade provisória, Alvarenga deverá responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e por tentativa de homicídio.
Em depoimento à polícia, o motorista contou que, antes do acidente, havia participado de uma festa de confraternização da empresa na qual trabalha. Ainda segundo a polícia, ele fez o teste do bafômetro, que indicou 0,28 mg de álcool por litro de ar expelido.
Pela lei, se a quantidade de álcool for de 0,11 mg até 0,33 mg por litro de ar expelido, o motorista não responde criminalmente, mas é multado, perde o direito de dirigir por 12 meses e tem a carteira de habilitação retida. Acima de 0,34 mg, o motorista responde por crime de trânsito e pode ser preso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.