Presidente egípcio convoca opositores para nova reunião de diálogo nacional
Cairo, 11 dez (EFE).- O presidente egípcio, Mohammed Mursi, convocou para esta quarta-feira uma nova reunião de diálogo nacional, para a qual foram convidados opositores que não participaram do primeiro encontro, no último sábado, informou a presidência do país.
O comunicado, contendo o convite, é pedido para que se amplie "a participação, o diálogo e o consenso", devido a realização do referendo constitucional e outras questões polêmicas existentes no país.
Hoje aconteceu uma reunião de mais de cinco horas, presidido pelo vice-presidente do país, Mahmoud Meki, e que contou com a participação de personalidades de distintas tendências, em sua maioria islamitas.
Os participantes voltaram a analisar os artigos constitucionais ainda não pactuados e que poderiam receber emendas para serem introduzidos depois que se aprove a Constituição e se eleja um novo Parlamento.
Segundo essa proposta, Mursi e os participantes assinariam um documento com as emendas a estes artigos, que os novos parlamentares se comprometeriam a aprovar na primeira sessão da próxima assembleia.
Além disso, os presentes à reunião analisaram os critérios que deverão reunir as personalidades que completarão a câmara alta do Parlamento (Shura), encarregada de legislar até que a câmara baixa inicie seus trabalhos após a aprovação da Carta Magna.
Desde o início deste diálogo nacional, a oposição laica unida na Frente de Salvação Nacional rejeitou participar do debate. O grupo pediu a Mursi o adiamento da convocação do referendo constitucional, previsto para o próximo sábado.
Esta convocação para completar o diálogo nacional coincide com iniciativa das Forças Armadas, que hoje convocaram uma reunião da "família egípcia" também para amanhã. Os militares pediram a participação de representantes políticos, culturais e sociais do país, ao mesmo tempo que negaram se tratar de um "diálogo nacional" de caráter político.
Sobre este encontro, o porta-voz da Presidência, Yasser Ali, indicou que Mursi não participará e qualificou essa proposta como um "convite ao diálogo social", pois o diálogo nacional oficial, segundo o representante do governo, só pode ser convocado pelo presidente.
O comunicado, contendo o convite, é pedido para que se amplie "a participação, o diálogo e o consenso", devido a realização do referendo constitucional e outras questões polêmicas existentes no país.
Hoje aconteceu uma reunião de mais de cinco horas, presidido pelo vice-presidente do país, Mahmoud Meki, e que contou com a participação de personalidades de distintas tendências, em sua maioria islamitas.
Os participantes voltaram a analisar os artigos constitucionais ainda não pactuados e que poderiam receber emendas para serem introduzidos depois que se aprove a Constituição e se eleja um novo Parlamento.
Segundo essa proposta, Mursi e os participantes assinariam um documento com as emendas a estes artigos, que os novos parlamentares se comprometeriam a aprovar na primeira sessão da próxima assembleia.
Além disso, os presentes à reunião analisaram os critérios que deverão reunir as personalidades que completarão a câmara alta do Parlamento (Shura), encarregada de legislar até que a câmara baixa inicie seus trabalhos após a aprovação da Carta Magna.
Desde o início deste diálogo nacional, a oposição laica unida na Frente de Salvação Nacional rejeitou participar do debate. O grupo pediu a Mursi o adiamento da convocação do referendo constitucional, previsto para o próximo sábado.
Esta convocação para completar o diálogo nacional coincide com iniciativa das Forças Armadas, que hoje convocaram uma reunião da "família egípcia" também para amanhã. Os militares pediram a participação de representantes políticos, culturais e sociais do país, ao mesmo tempo que negaram se tratar de um "diálogo nacional" de caráter político.
Sobre este encontro, o porta-voz da Presidência, Yasser Ali, indicou que Mursi não participará e qualificou essa proposta como um "convite ao diálogo social", pois o diálogo nacional oficial, segundo o representante do governo, só pode ser convocado pelo presidente.