Bombeiros encontram turistas de São Paulo que estavam perdidos na Serra do Mar (SP)

Três jovens de São Paulo que faziam uma trilha na Serra do Mar foram encontrados por agentes do Corpo de Bombeiros, por volta das 14h de hoje (8), numa área conhecida como Garganta do Diabo, às margens do rio Mogi, em Cubatão (56 km de São Paulo).

O trio fazia o percurso sem acompanhamento e se deu conta de que estava perdido ontem (7) à noite. Por telefone celular, um dos membros do grupo disse a parentes estar perto de um rio e uma pedra grande. Estes acionaram os Bombeiros às 22h de ontem, e as buscas começaram hoje cedo.

Os três tinham, em média, 18 anos de idade, segundo o tenente Renato Abreu do Carmo, chefe da Seção Operacional do 6º GB (Grupamento de Bombeiros) em Santos. “Foram [para a trilha] por conta própria. Era um grupo inexperiente”, afirmou.

Todos estão bem, segundo informações iniciais transmitidas para Carmo. “Os três foram encontrados por um [grupo de oficiais de um] helicóptero Águia, mais ou menos 200 metros à frente dos bombeiros que estavam mais próximos deles”.

Parentes esperaram por eles no posto de comando dos Bombeiros em Paranapiacaba –distrito de Santo André, na Grande São Paulo. Os nomes dos três rapazes localizados não foram divulgados.

“Eles alegaram estar percorrendo a trilha com destino a Guarujá (86 km de São Paulo). Estranho, pois, por aquela trilha, eles não conseguiriam chegar onde queriam”, disse Carmo.

Esforços e gastos

A operação demandou esforços de 11 homens da corporação em Cubatão, Santos, São Vicente, São Bernardo do Campo, divididos em três viaturas, e outros quatro que estavam no helicóptero.

“Cogitamos cobrar [dos que se perdem na mata sem acompanhamento de equipes experientes] o custo que temos com as operações. Corremos riscos. [Fazer trilhas por conta própria] É como não saber nadar e entrar no mar dizendo que, se acontecer alguma coisa, o guarda-vidas salva”, afirmou o tenente.

Renato do Carmo confirmou que outras pessoas já se perderam na mata, na Serra do Mar, neste ano, mas afirmou não ter o número exato de desaparecimentos.