Defesa de Bola tenta desqualificar investigação policial
Após a tentativa frustrada de suspender o julgamento de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que começou nesta segunda-feira (22), em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, a defesa do acusado tenta desqualificar o inquérito policial que apurou o desaparecimento e morte de Eliza Samudio --ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, já condenado pelo crime a 22 anos de prisão.
Veja como foi o julgamento do goleiro Bruno
O advogado de defesa de Bola, Ércio Quaresma, afirmou que, no inquérito, constam 50 telefonemas dados pelo ex-policial civil José Laureano, o Zezé, no dia 10 de junho, dia em que a ex-modelo teria sido assassinada por Bola, em sua casa em Vespasiano.
Assim, o advogado questionou à delegada Ana Maria Santos, primeira depoente como testemunha de acusação, na condição de informante como autoridade policial, porque esse fato não foi investigado.
Ana Maria dos Santos informou que, à época, não havia “elementos” para tanto.
“Não se entendeu no período que havia fundamentos. Não havia elementos. As provas têm de ser contextualizadas, as provas subjetivas e objetivas devem ser cruzadas. Quando surgiram informações sobre a participação do Zezé, o inquérito já estava no fim, sendo concluído”, afirmou a delegada.
Bocejo
As perguntas repetitivas no sentido de desqualificar o inquérito policial conduzido pela delegada Ana Maria Santos, iniciado às 16h, fez a juíza que preside o julgamento, Marixa Rodrigues, permanecer em pé e bocejar durante as perguntas do advogado Ércio Quaresma.
Entre outras indagações, Quaresma chegou a perguntar a delegada se ela o investigava: “A senhora sabe me informar se eu fui investigado por ter, de algum modo, intermediado eventual pagamento para o Bola?”, indagou o advogado.
Ana Maria Santos respondeu: “o senhor não consta como investigado”.
Quaresma ainda perguntou à delegada se “ela considera que o trabalho da Polícia Civil foi bom”. “Sim”, respondeu Ana Maria Santos. Quaresma ainda indagou se a delegada teria, em alguma fase das investigações, ido ao Rio de Janeiro. “Sim”, respondeu a delegada.
As investigações, formalmente, começaram no Rio de Janeiro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.