Grupo que fechou avenida Paulista marca novo protesto para esta sexta
O Movimento Passe Livre, que fechou a avenida Paulista e outras vias importantes da cidade de São Paulo na noite desta quinta-feira (6), marcou, pelo Facebook, um novo protesto nesta sexta (7), com concentração às 17h em frente ao largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste da cidade. De acordo com o grupo, "se a tarifa não baixar, amanhã vai ser maior".
A manifestação de hoje reuniu mais de 1.000 manifestantes que protestavam contra o aumento da tarifa de ônibus --que subiu de R$ 3 para R$ 3,20, no último domingo (2)-- e terminou em confronto com a Polícia Militar, que lançou bombas de efeito moral para conter o protesto.
Os manifestantes também tentaram entrar no shopping Pátio Paulista, já próximo ao Paraíso, e o estabelecimento precisou ser cercado pela Polícia Militar.
Foram disparadas cerca de dez bombas e também tiros de borracha. Os pedestres, muitos sem relação com a manifestação, estavam com rostos cobertos para se proteger contra os gases das bombas.
Imagens captadas por câmeras de TV, no alto, mostraram ainda civis saqueando bancas de jornais localizadas na avenida. Na confusão, a entrada das estações Trianon-Masp e Brigadeiro, da linha 2 - verde do metrô, foram depredadas e foi ateado fogo em lixo lançado no meio da avenida.
Mais cedo, os manifestantes bloquearam a avenida Nove de Julho, no sentido bairro, na altura da praça da Bandeira. Passageiros que seguiam para o terminal Bandeira e para o metrô acabaram sendo atingidos pelo gás lacrimogêneo lançado pela polícia. Não há informações sobre feridos.
O Movimento Passe Livre reúne estudantes, trabalhadores e representantes de partidos políticos, como PSOL e PSTU.
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