Menino de 12 anos é baleado na cabeça durante manifestação em Minas Gerais
Um menino de 12 anos foi baleado na cabeça na noite desta segunda-feira (1º) em bairro de Santa Luzia (região metropolitana de Belo Horizonte), no momento em que ocorria uma manifestação de moradores contra uma suposta precariedade na coleta do lixo na região.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, o principal suspeito do disparo efetuado contra a vítima é um policial militar reformado que teria se irritado com manifestantes que retiraram lixo da porta da sua casa para bloquear a avenida Oliver Teixeira, no bairro Cristina.
Conforme relato de testemunhas à polícia, o homem havia sido xingado por um deles e, em seguida, sacou a arma e atirou contra os participantes do evento, atingindo L.D.A.L.
A criança foi socorrida e levada a um hospital de pronto atendimento do bairro São Benedito e depois transferida em estado gravíssimo para o Hospital de Pronto-Socorro João 23, em Belo Horizonte.
Preso em flagrante
De acordo com a ocorrência, com a descrição do endereço do suspeito, os policiais foram até a residência dele, sendo atendidos pela filha do homem, que entregou um revólver aos militares afirmando pertencer ao pai.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, ele estava no imóvel e teria assumido a autoria do disparo. O homem foi preso em flagrante e levado para uma delegacia da cidade mineira. Ele permanece detido à disposição da Justiça.
Mortes nos protestos
Até agora, seis pessoas morreram em ocorrências relacionadas às manifestações registradas em cidades do país.
Na madrugada do último dia 27, foi confirmada a morte de Douglas Henrique de Oliveira Sousa, 22 anos. Ele havia caído no dia anterior de um viaduto na região da Pampulha, em Belo Horizonte, durante protestos realizados nas proximidades do Estádio do Mineirão. No local, jogavam Brasil e Uruguai pela semifinal da Copa das Confederações.
Um jovem de 16 anos foi atropelado e morto na noite do último dia 26, em Guarujá (86 km de São Paulo), por um caminhoneiro que desviou em local proibido para fugir de um protesto que bloqueava o acesso a terminais portuários, cerca de três quilômetros adiante
No dia 21 de junho, em Belém, uma gari de 51 anos morreu no Pronto-Socorro do Guamá após um infarto fulminante. Ela foi uma das vítimas de intoxicação por gás lacrimogêneo durante uma manifestação ocorrida na cidade, no dia anterior, em frente à prefeitura.
Já no dia 20 do mês passado, um rapaz de 18 anos morreu ao ser atropelado por um motorista que avançou com o carro em direção a manifestantes na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
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