Governo diz que gasto com projeto executivo do trem-bala será de R$ 267 milhões
O ministro dos Transportes, César Borges, disse hoje (16) que o valor previsto no Orçamento do governo para o ano que vem destinado à elaboração do projeto executivo do trem de alta velocidade (Tav) é R$ 267 milhões. “Vamos trabalhar para reduzir, mas é o máximo a ser gasto em 2014”, disse Borges.
O projeto executivo é o documento que prevê as obras de engenharia sobre o trem-bala. O estudo engloba desenvolvimento de túneis, pontes, vias permanentes, estações, pátios de manutenção para máquinas etc.
O governo não tem uma estimativa para o gasto total com os estudos da obra do trem-bala, que deverá ligar as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). De acordo com o ministro, o que está previsto no Orçamento poderá ou não ser gasto, dependendo das licitações que serão feitas. Outros valores também poderão ser alocados nos próximos anos, se houver necessidade. O projeto executivo é o conjunto de estudos técnicos detalhados que servem para embasar a obra.
Segundo reportagem publicada nessa semana pelo jornal "O Globo", o custo total do projeto executivo seria R$ 900 milhões. A estimativa, de acordo com o jornal, é do presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. O ministro César Borges explicou que o número é uma estimativa "bastante elevada", feita com base no custo total da obra, e não deverá ser executado.
Borges disse que até agora foi feita uma licitação para o projeto executivo do trem de alta velocidade (TAV), para contratar a empresa gerenciadora do projeto, com valor entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões.
Na última segunda-feira (12), o governo anunciou o adiamento por, pelo menos, um ano da primeira etapa do leilão do Tav, que estava marcada para o dia 19 de setembro. Segundo o ministro, a mudança foi para dar tempo às empresas, que demonstraram interesse em participar da licitação, organizarem os consórcios para a disputa.
O governo poderá aperfeiçoar o edital durante este período. Apesar do adiamento, o governo mantém a previsão de que o trem-bala entre em funcionamento até 2020. (Com Agência Brasil)
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