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Trem para na zona oeste do Rio e passageiros caminham pelos trilhos

Do UOL, no Rio

02/09/2013 10h41

Um trem que seguia no ramal Santa Cruz ficou parado na estação Santíssimo, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (2), depois de o maquinista visualizar um objeto arremessado por um homem não identificado em direção à rede aérea da Supervia, concessionária que administra o transporte ferroviário no Rio.

Os passageiros foram obrigados a caminhar pelos trilhos até a plataforma, e seguiram viagem em outras composições. A ocorrência foi registrada por volta das 7h.

De acordo com a Supervia, o objeto teria sido lançado de cima da passarela que corta a ferrovia no trecho da estação Santíssimo. O Grupamento de Polícia Ferroviária foi acionado para investigar a ocorrência. As informações serão repassadas para a Polícia Civil.

Neste momento, a circulação do ramal Santa Cruz registra intervalos irregulares e os trens paradores de Campo Grande estão circulando entre as estações Central do Brasil e Bangu. Técnicos da concessionária foram deslocados para a estação a fim de realizar a manutenção da rede aérea.

Trens depredados

Na última quinta-feira, passageiros depredaram trens com pedras e pedaços de pau na estação Oswaldo Cruz, na zona norte da cidade, depois de uma pane que afetou a circulação nos ramais Japeri e Santa Cruz.

O caos foi provocado por uma falha na rede aérea dos trens. Os três trens que apresentaram problemas seguiam em direção à estação Central do Brasil, na zona portuária. A circulação foi paralisada por volta das 6h20 da última quinta. As estações que haviam sido fechadas reabriram três horas depois.

Assim como na manhã de hoje, os passageiros precisaram desembarcar na via e caminhar até a plataforma. Por medida de segurança, segundo a Supervia, as estações dos ramais Deodoro, Santa Cruz e Japeri ficaram fechadas entre 8h e 8h40.

Irritados com a pane, alguns passageiros tentaram quebrar as vidraças dos trens. Eles também ocuparam as vias com o objetivo de interromper a circulação e arremessaram pedras e pedaços de madeira nas composições.

Em nota, a empresa afirmou que os maquinistas das outras composições foram orientados a reduzir a velocidade ao passarem pelos locais onde havia ações de vândalos. A Polícia Militar foi acionada, mas não houve prisões.