Polícia indicia 2 motoristas por mortes de 6 pessoas durante racha em SP
Dois motoristas foram indiciados pela Polícia Civil pelo atropelamento e morte de seis pedestres durante um suposto racha em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, há dez dias. O documento foi enviado à Justiça nesta segunda-feira (7).
Enterro de jovens atropelados é marcado por revolta
Mortes após racha
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- http://noticias.uol.com.br/enquetes/2013/09/30/voce-acredita-que-o-endurecimento-da-lei-seca-ajuda-a-inibir-acidentes.js
Sob efeito de álcool e sem a carteira de habilitação, Reginaldo perdeu o controle do veículo e atingiu um grupo de oito pessoas que estava próximo à via. Seis --com idade entre 13 e 22 anos-- morreram na hora e outras duas ficaram feridas. Segundo a polícia, três dos mortos eram da mesma família.
Reginaldo, que disse à polícia ter bebido apenas duas garrafas de cerveja, fugiu do local do acidente sem prestar socorro às vitimas, mas foi preso no mesmo dia, após diligência. O pedreiro conduzia o veículo a 140 km/h, segundo consta no velocímetro, que ficou travado depois do acidente, em uma avenida onde a velocidade máxima permitida é de 50 km/h.
Paulo Henrique Batista se apresentou à polícia dois dias após o acidente, negou ter chamado o outro motorista para um racha e foi liberado, mas a polícia resolveu fazer o pedido de prisão preventiva para evitar que o jovem atrapalhe as investigações, após descobrir que ele teria voltado ao local do crime entre 40 e 50 minutos depois para buscar a placa do carro.
O advogado dele, Francisco Alves de Lima, disse que o cliente "foi vítima de um psicopata do volante". "Ele não participou de racha algum: foi vítima de um psicopata do volante e só deixou o local do acidente [sem prestar socorro às vítimas] porque poderia ser linchado se ficasse lá", afirmou.
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