Não somos monstros nem assassinos, diz gerente do Instituto Royal sobre beagles
A gerente geral do Instituto Royal, Sílvia Ortiz, que teve os cães da raça beagle levados por ativistas no último dia 18, disse em entrevista ao programa “Conexão Repórter”, exibido nesta quinta-feira (31), no SBT, que o instituto não é um monstro e nem assassino de animais.
Veja trechos do programa "Conexão Repórter", do SBT
Ortiz reiterou que nenhum animal sofria maus-tratos no local, e a situação encontrada pelos ativistas, como fezes por todo o chão, foi provocada pelo estresse causado aos animais durante o tumulto da invasão.
“Entram 150 pessoas ou mais dentro desses ambientes, aos gritos, tentando resgatar os animais, tirar os animais, é claro que eles se sentiram acuados. É claro que eles defecaram e urinaram muitos mais do que estava lá. E, além de tudo, essas pessoas pisaram nas fezes. Então, é claro que o ambiente estava feio, é claro que o ambiente estava sujo, é claro que tinha urina e fezes, porque todo animal estressado tem essa fisiologia, ele urina e defeca. Ele estava acuado”.
Em contrapartida, a apresentadora de TV e defensora dos animais Luisa Mell, que ajudou na que retirada de cachorros, afirma que os animais encontrados no local estavam sofrendo maus-tratos.
Ao ser questionada sobre a hipótese de ter que devolver os animais, Mell disse “de jeito nenhum. Vão ter que me matar”.
Debate
Convidadas para debater frente a frente, Mell aceitou, mas Ortiz disse ser proibida pelo departamento jurídico do Instituto Royal. A gerente aceitou apenas responder às perguntas gravadas pela defensora dos animais.
Questionada sobre as condições físicas em que os animais foram encontrados, como o caso do cão Ricardinho, que estava com os dentes colados, a gerente disse que “ele teve uma briga. Cães brigam. Canis que têm muitos cães acontecem isso. Era um macho”.
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