PF prende 25 em operação contra pedofilia em 11 Estados; PM e chefe de escoteiros são suspeitos
Cerca de 400 policiais participam da operação, que ocorre nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Goiás.
A Polícia Federal realizou nesta terça-feira (19) a operação Glasnost, com o objetivo de combater a pedofilia em 11 Estados do Brasil. De acordo com nota da corporação, as equipes cumprem 80 mandados de busca e apreensão, 20 medidas de condução coercitiva e ao menos um mandado de prisão. Foram detectados cerca de 300 pedófilos.
Vinte e cinco pessoas foram presas, 24 em flagrante e uma prisão preventiva. Foram efetuadas três prisões em Porto Alegre (RS), uma prisão em Indaiatuba (SP), uma em Cachoeira Paulista (SP), uma em Fortaleza (CE), uma em Juazeiro (BA), uma em Londrina (PR), uma em Apucarana (PR), uma em Campo Mourão (PR), uma no Rio de Janeiro (RJ), nove em São Paulo, uma em Andradas (MG) e quatro em Curitiba (PR).
Segundo a PF, as investigações duraram dois anos, e uma centena de suspeitos de compartilhar na internet fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês foram identificados.
Entre os investigados há um policial militar, um soldado da Aeronáutica, professores e um chefe de grupo de escoteiros.
Segundo a PF, foram três suspeitos de abuso sexual foram localizados, sendo que um deles abusava sexualmente da filha, de cinco anos, e compartilhava as imagens na rede com outros pedófilos.
A PF também identificou brasileiros residentes nos Estados Unidos que fariam parte da rede de pedofilia - eles são investigados com a colaboração do FBI.
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