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Falta de saneamento básico é pior no Norte e no Nordeste, diz IBGE

Córrego com esgoto a céu aberto no bairro Jardim Helena, na zona leste de São Paulo - Christian von Ameln/Folhapress
Córrego com esgoto a céu aberto no bairro Jardim Helena, na zona leste de São Paulo Imagem: Christian von Ameln/Folhapress

Flávia Villela

Da Agência Brasil, no Rio

29/11/2013 11h41

Quase 30% dos domicílios urbanos não tinham acesso aos serviços básicos de saneamento (abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação elétrica) em 2012. A informação faz parte da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa informa também que 93,5% não tinham esgotamento sanitário. Nesse indicador, os maiores percentuais foram das regiões Norte e Nordeste (95,3% e 96%, respectivamente).

O aumento do acesso aos serviços foi 7,3 pontos percentuais em dez anos. De acordo com  a coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, o aumento da renda do trabalho, da escolaridade e do acesso a serviços essenciais, de 2002 até o ano passado, mostram que os indicadores sociais do país são cada vez melhores, mas os desafios ainda são enormes.


“As melhoras são um incentivo para nós, porém, questões permanecem, como a de infraestrutura, saneamento básico ainda são o grande drama; grande parte da população ainda não tem acesso a esse serviço”, comentou ela.

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Segundo o IBGE, em 2012, 40,8% dos domicílios urbanos tinham computador, TV em cores e máquina de lavar. Cerca de 37% tinham aparelho de DVD e 34,3% contavam com outros serviços, além da internet. Para os 9,2 milhões de domicílios cujos moradores têm  rendimento per capita de até meio salário mínimo, apenas 10% tinham internet.