Moradores de Curitiba se queixam de falta de transporte e trânsito caótico
Com a greve dos motoristas e cobradores de ônibus, moradores de Curitiba e da região metropolitana reclamam nas redes sociais da falta de transporte e do trânsito caótico nesta quarta-feira (26).
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Em seu perfil no Twitter, o internauta Adilson Neves (@adilsonneves) escreveu "Estresse total em Curitiba com a greve". Fernanda Peres Rocha (@fefaperes) postou "Home office forçado por motivo de greve de ônibus em Curitiba".
O internauta Danilo Campos (@DaniloAC_) disse "Greve nos ônibus de Curitiba. O que adianta chegar pra aula e 95% da sua sala não, resultado: voltei pra cama". Janaína Castro (@Janacastro) desabafou: "Greve de ônibus em Curitiba: Tá difícil, gente!". Já Stephany Ramos (@StephanyRamoos) descreveu o que viu: "Curitiba sem bus parece o apocalipse".
Sem ônibus nas ruas, passageiros têm optado pelo veículo particular ou o táxi. Internautas reclamam do trânsito caótico e da falta de táxis.
Andre (@andreprado_) postou "Hoje Curitiba está perto de São Paulo relacionado ao trânsito". Juliana Guimarães (@juuzinhag) escreveu "Curitiba sem ônibus, sem táxi e com o trânsito pior que o de SP". Fred Linard (@frecosta) disse "O Caos está instalado nas ruas de Curitiba. Isso é que dá não valorizar os o motoristas e os cobradores".
Greve de ônibus
Os motoristas e cobradores de Curitiba e região metropolitana entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (26). A adesão à paralisação é de 100%, segundo o Sindimoc (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba).
A greve deixa 2,3 milhões de pessoas sem transporte público na capital paranaense e região metropolitana.
A paralisação foi decidida na noite de terça-feira (25) pelos representantes dos 12 mil trabalhadores do sistema. Os trabalhadores pedem aumento salarial real de 16% para motoristas e 22% para cobradores, entre uma lista de 77 reivindicações, que inclui aumento do vale-alimentação.
Em nota, o Setransp (Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana) adiantou que não tem como atender à reivindicação. A proposta das empresas apenas corrige o salário dos trabalhadores pela inflação.
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