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Responsável por obras do metrô diz que crateras não são risco para prédios

Do UOL, no Rio

12/05/2014 11h20

O Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro entre Ipanema e Gávea, na zona sul, divulgou nota na qual afirma que os moradores da rua Barão da Torre, onde uma parte da calçada afundou, foram avisados de que “não há risco para a estabilidade das edificações do entorno”.

Na madrugada de domingo (11), surgiram buracos em frente aos prédios 132, 133, 137 e 141 da rua Barão da Torre. Com o afundamento, formaram-se duas crateras na via, e o portão do edifício de número 137 cedeu. Não houve feridos, mas muitos moradores preferiram deixar suas casas, com medo de que o prédio desabasse.

O subsecretário municipal da Defesa Civil do Rio, Márcio Mota, informou que o afundamento do solo foi causado, provavelmente, por uma falha geológica por onde estava passando o equipamento (conhecido como tatuzão) usado na perfuração das obras da Linha 4. A Defesa Civil do Rio determinou a suspensão das obras.

A concessionária informa que “o reparo da calçada foi executado imediatamente, com injeção de concreto no solo”. “Qualquer dano que, porventura, venha a ser causado pelas obras da Linha 4 do Metrô será reparado pelo consórcio construtor”, continua a nota.

Ainda de acordo com a empresa responsável pela obra, há uma rotina de vistoria nos imóveis localizados no entorno das escavações: “A vistoria cautelar é feita nas estruturas dos edifícios para verificar suas condições antes da escavação dos túneis e das estações.”