Funcionários do Metrô decidem manter greve em São Paulo
Em assembleia realizada no final da tarde deste sábado (7), o Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu manter a greve, que entrou no seu terceiro dia hoje.
Nova assembleia foi marcada para este domingo, às 14h, depois do julgamento da legalidade da greve pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que acontece às 10h do mesmo dia. A corte também deverá definir o percentual de reajuste aos metroviários.
Segundo Raquel Amorim, agente de segurança do metrô e diretora do sindicato, cerca de mil metroviários participaram da assembleia deste sábado. Ao todo, o Metrô tem 9.475 funcionários.
Segundo informações do sindicato, o presidente da entidade, Altino de Melo Prazeres Júnior, enviou neste sábado uma carta à presidente Dilma Rousseff. O objetivo da entidade é que a presidente converse com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que ele negocie com a categoria e resolva o impasse.
O Metrô de São Paulo informou que vai operar parcialmente até as 23h de hoje, mas ainda não deu informações sobre o funcionamento das estações no domingo.
Hoje, desde cedo, as linhas do metrô da cidade operam parcialmente priorizando a região central, com 28 das 65 estações em funcionamento.
A linha 1-azul opera no trecho entre as estações Ana Rosa e Luz; já a linha 2-verde funciona entre as estações Ana Rosa e Clínicas e a linha 3-vermelha tem abertas as estações entre o trecho Bresser-Mooca e Marechal Deodoro, que foi aberta por volta de 11h30. Todas as linhas iniciaram as atividades neste sábado (7) às 6h25 e a previsão é que a circulação dos trens seja encerrada às 23h.
A linha 5-lilás funciona normalmente, assim como a linha 4-amarela, que é privada. Nesta última, houve mudança na operação de embarque e desembarque na estação Paulista a partir das 16h.
Os passageiros devem usar a mesma plataforma para embarque e desembarque tanto com destino ao Butantã como à Luz. Com a operação diferenciada, os trens circulam com intervalos maiores.
A alteração na operação é necessária para execução de obras na futura estação Fradique Coutinho, em Pinheiros.
Reivindicações
Enquanto os metroviários exigem 12,2%, o Metrô oferece 8,7%. Os sindicalistas aceitaram reduzir o percentual de 12,2%, com a condição de que o Metrô mudasse a forma de pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A categoria quer que a companhia pague a mesma parcela anual a todos os trabalhadores. Atualmente, há uma diferenciação do pagamento de acordo com cada função.
Em nota divulgada neste sábado, as centrais sindicais brasileiras declararam seu apoio à greve dos metroviários. "Registramos nossa solidariedade a luta dessa categoria e solicitamos que, partindo das reivindicações dos metroviários, o governador Geraldo Alckmin negocie imediatamente e assim seja possível transpor o referido impasse", declararam as centrais. (Com Estadão Conteúdo)
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