Sem acordo, sindicato indica que greve do metrô deve continuar
Terminou sem acordo a reunião entre o sindicato dos metroviários de São Paulo e o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, na Superintendência Regional do Trabalho, na tarde desta segunda-feira (9). O governo do Estado não aceitou a proposta de readmitir os funcionários dispensados após a greve ser considerada abusiva.
Agora, os metroviários devem decidir em assembleia se continuam a greve da categoria, que está em seu quinto dia e afeta 3,9 milhões de usuários do metrô.
"Vamos conversar com os trabalhadores. Há uma tendência de defender os trabalhadores demitidos. Se a greve continuar, pela lógica, o governo vai ter de demitir todo mundo", disse Altino Prazeres, presidente do sindicato dos metroviários.
O presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Paulo Pasin, afirmou nesta segunda-feira que os grevistas do metrô de São Paulo aceitariam o reajuste de 8,7% imposto pela Justiça do Trabalho no último domingo (8), mas os metroviários querem que a demissão de 42 grevistas seja anulada.
O governo recusou a medida e o governador, Geraldo Alckmin (PSDB), declarou que mais funcionários podem ser demitidos caso a greve seja mantida.
Para Luiz Antonio Medeiros, superintendente regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, a culpa pela manutenção da greve, caso ela ocorra, é do governador, que não aceitou a reintegração dos demitidos. Medeiros dirigiu o Sindicato de Metalúrgicos de São Paulo e ajudou a fundar a Força Sindical.
Segundo Medeiros, o Metrô já havia se mostrado favorável à reintegração de 40 funcionários --em dois casos, a empresa se recusou por se tratarem de pessoas que causaram agressões.
"Não houve acordo, não haverá readmissão em hipótese alguma. A greve está acabando, 77% das estações estão funcionando", disse Jurandir Fernandes.
Além das reintegração dos demitidos, os metroviários querem que os dias parados não sejam descontados.
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