Após duas fugas de presos em uma semana, governo do MA troca secretário
Após duas tentativas de fugas em presídios do Complexo Penitenciário de Pedrinhas (MA) em pouco mais de 24 horas, o governo do Maranhão trocou o secretário de Justiça e Administração Penitenciária do Estado. Sebastião Uchoa, que comandou a secretaria por um ano e seis meses, entregou o cargo na manhã desta quarta-feira (17). Em seu lugar, o delegado Marcos Affonso Júnior foi nomeado para o cargo.
A queda de Uchôa acontece poucas horas depois de uma tentativa de fuga de presos da Casa de Detenção do complexo ter sido contida por policiais militares, na manhã desta quarta-feira (17).
Segundo informações preliminares da Sejap (Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão), os presos pularam o muro da Cadet (Casa de Detenção), mas foram contidos por policiais militares. Ainda não há confirmação sobre o número de presos envolvidos na tentativa de fuga.
A unidade é a mesma que foi dirigida por Cláudio Henrique Bezerra Barcelos, preso na última segunda-feira (15) sob suspeita de facilitar a fuga de presidiários do Cadet.
O incidente aconteceu no mesmo momento em que agentes penitenciários do Estado do Maranhão realizavam uma paralisação de 24 horas.
De acordo com a diretora de comunicação do Sindspem (Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão), Liana Furtado, os agentes pedem, entre outras coisas, o direito de poderem entrar nas unidades prisionais do Estado portando telefones celulares.
A tentativa de fuga desta quarta-feira é a segunda na mesma semana. Ontem, um grupo de pelo menos 13 presos conseguiu fugir do Presídio São Luis, também no Complexo de Pedrinhas, depois de cavarem um túnel. A Sejap informou que o órgão está fazendo a recontagem dos presos para avaliar o número de fugitivos.
Sebastião Uchôa esteve à frente do sistema prisional durante o ápice da crise do Complexo de Pedrinhas, entre o final de 2013 e o início deste ano. Em outubro de 2013, o governo chegou a decretar estado de emergência nas cadeias do Maranhão. Em 2013, pelo menos 60 presos foram mortos nas unidades do complexo.
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