MPT tira de circulação 3 barcas no Rio; sistema tem histórico de acidentes
Fiscais do MPT (Ministério Público do Trabalho) interditaram três barcas da concessionária CCR, gestora do sistema de transporte aquaviário no Estado do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (11).
Segundo o órgão federal, foram verificados problemas como fiação exposta e irregularidades na casa de máquinas. As inconformidades poderiam colocar passageiros em situação de risco.
Em nota, a CCR Barcas informou que já se mobilizou para "atender a todas as solicitações do Ministério do Trabalho". A empresa informou ainda que vai encaminhar, "em breve", um relatório para o órgão.
"Neste momento, a operação é normal em todas as linhas do sistema aquaviário na baía de Guanabara", informa a nota. Porém as três embarcações continuam interditadas.
Os problemas operacionais no sistema aquaviário são recorrentes. Em julho, pelo menos 15 pessoas ficaram feridas depois que uma barca bateu no cais da Praça 15, no centro do Rio.
Dois meses antes, uma barca se chocou contra o píer de atracação da estação Cocotá, na Ilha do Governador, na zona norte. Centenas de passageiros ficaram presos dentro da embarcação, mas não houve feridos.
Em novembro do ano passado, uma barca ficou à deriva por cerca de 40 minutos na baía de Guanabara por conta de problemas técnicos. A viagem, normalmente realizada em 15 minutos, acabou durando mais de uma hora.
Um dos passageiros afirmou que a embarcação era "velha", estava "sem manutenção" e não possuía "sistema de som para circular no horário de pico".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.