Ondas gigantes inundam orla do Leblon, zona sul do Rio
Uma forte ressaca atingiu o litoral do Rio de Janeiro entre a noite de sexta (28) e a madrugada deste sábado (29). A orla do Leblon, na zona sul da cidade foi a mais afetada pelas ondas. As ondas destruíram o Mirante do Leblon.
A avenida Delfim Moreira foi fechada nos dois sentidos devido à ressaca nesta manhã, no trecho entre a avenida Bartolomeu Mitre e a Jardim de Alah. Pelas 11h, o tráfego, no sentido Leblon, tinha sido desviado pela Jardim de Alah, e, no sentido Ipanema, para a Bartolomeu Mitre.
Equipes da Defesa Civil, CET-Rio, Comlurb, Seconserva e da Guarda Municipal atuavam no local.
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, a Ciclovia Tim Maia, onde duas pessoas morreram durante uma ressaca no início do ano, também foi fechada, no trecho entre São Conrado e a Barra da Tijuca. A ciclovia foi interditada ainda na noite de sexta. A medida é adotada pela prefeitura sempre que há ondas fortes no local.
O Mirante do Leblon, que fica no início da avenida Niemeyer, foi destruído por uma forte onda teve as proteções laterais e o piso de madeira arrancados. A área está interditada pela Defesa Civil. Os quiosques instalados na orla do bairro também foram atingidos e alguns perderam equipamentos. Alguns prédios tiveram os portões comprometidos e garagens alagadas.
As autoridades recomendam evitar o banho de mar e a prática de esportes marinhos nas áreas afetadas, além de respeitarem a sinalização implementada aos guarda-vidas na orla da cidade.
Limpeza
A Comlurb reforçou as equipes no Leblon e no início da Barra e do Pontal, no Recreio, zona oeste do Rio. Com a ressaca, houve alagamento e acúmulo de grande quantidade de areia nas pistas da orla nesses bairros.
O trabalho estava sendo feito por 196 garis, com o uso de 24 veículos, como caminhões basculantes, tratores, caminhões-pipa, além de varredeiras e pás mecânicas. Segundo a Comlurb, a maior parte da areia recolhida é colocada de volta na praia.
No Leblon, 109 garis retiravam a areia e cuidam da lavagem das pistas e das calçadas, com apoio de cinco caminhões basculantes, quatro caminhões-pipa, uma varredeira e três pás mecânicas.
Na Barra, o serviço era feito por 75 garis, do deque ao Posto 3. No Pontal --trecho que sofreu menos estragos-- o trabalho foi feito por 12 garis, com a ajuda de um caminhão basculante. A Comlurb informou que o reforço nas equipes vai continuar até a limpeza total das pistas e calçadas e a liberação dos locais para a população.
* Com Agência Estado e Agência Brasil
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