MPF abre inquérito para apurar situação de presos em presídio de Manaus
O MPF-AM (Ministério Público Federal no Amazonas) instaurou um inquérito para investigar a situação dos presos federais e indígenas custodiados no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, onde uma rebelião terminou com 56 presos mortos entre domingo (1º) e segunda-feira.
O órgão solicitou informações sobre esses presos à Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) e à SSP (Secretaria de Segurança Pública).
O MPF pediu também, aos titulares da Seap e da SSP, que informem sobre as providências que serão tomadas para a garantia da integridade física e moral dos presos custodiados no Compaj.
Massacre
Ao menos 56 detentos morreram durante uma rebelião no complexo prisional, a maior matança registrada em presídios desde o massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, em São Paulo.
A rebelião em Manaus durou cerca de 17 horas e começou na tarde de domingo. A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas atribuiu o que aconteceu a uma disputa entre as facções rivais FDN (Família do Norte) e PCC (Primeiro Comando da Capital), pelo controle do tráfico de drogas em Manaus.
Operação La Muralla
Em fevereiro de 2016, o MPF denunciou à Justiça cerca de cem pessoas ligadas à FDN por crimes como tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Entre os réus, estão chefes e 'xerifes' da organização criminosa, além de 'laranjas' --traficantes estrangeiros que atuam na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru e forneciam drogas e armas à FDN--, seis advogados ligados ao grupo e um vereador.
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