Com paralisação, São Paulo bate recorde de congestionamento no ano
A cidade de São Paulo registrou na manhã desta quarta-feira (15) o maior índice de congestionamento do ano para o período da manhã. Desde a 0h de hoje, metroviários e motoristas de ônibus fazem protestos contra as reformas da Previdência e trabalhista. Por conta das manifestações, a CET decidiu suspender o rodízio durante todo o dia.
Às 9h30, a capital paulista contabilizava lentidão de 201 km nas vias monitoradas pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo). De acordo com o órgão, a média no congestionamento para o mesmo horário fica entre 53 km a 89 km.
Até então, o pico de maior trânsito foi de 104 km, registrado às 9h30 do dia 20 de fevereiro deste ano.
O recorde histórico registrado pela CET na parte da manhã foi de 249 km de congestionamento, às 10h, no dia 23 de maio de 2012.
Às 10h de hoje, a CET informou o índice de congestionamento começava a cair. No horário, foram registrados 195 km de lentidão nas vias monitoradas. A variação para o horário é de 43 km a 81 km.
Uma hora depois, o índice registrado foi o de 144 km. Ainda assim, o percentual de lentidão (16,6%) para o período estava muito acima da média máxima registrada pela Companhia, que é de 8,3%.
A CET anuncia medidas para hoje
- Corredores exclusivos de ônibus serão liberados para a circulação de táxis, com ou sem passageiro, e ônibus fretados durante todo o dia;
- Faixas exclusivas de ônibus serão liberadas para carros até as 12h;
- Estacionamento em vagas de Zona Azul está liberado durante todo o dia;
- A circulação de carros será totalmente liberada no viaduto Plínio de Queiroz durante todo o dia;
- As faixas reversíveis do período da manhã serão mantidas até as 10h. São elas: Ponte das Bandeiras, Ponte dos Remédios, Radial Leste, Conselheiro Carrão, Ponte do Limão, Ponte da Casa Verde, Ponte João Dias e Ponte do Piqueri.
- No período da tarde, as faixas reversíveis irão seguir a operação normal.
Protestos
Segundo os sindicatos dos metroviários, a paralisação teria duração de 24 horas. No entanto, os trens do metrô começaram a funcionar parcialmente na região mais central de São Paulo por volta das 6h30.
Os condutores de ônibus, que estavam parados desde a 0h, começaram a retomar os trabalhos às 8h, de acordo com o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo).
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