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Jovem deixa peixe de amigo morrer e faz 'substituto' de crochê para compensar

Demétrio Vecchioli

Colaboração para o UOL

31/03/2017 16h04

Por que manter um peixe num  recipiente pequeno, com muita luz e barulho à espera de sua morte natural?  Essa foi a questão que a jovem Karla Rayane, 22, quando ela se viu em uma situação chata. Um amigo viajou e pediu para que ela cuidasse de seus animais: dois cachorros, dois peixes e um gato. Enquanto ela era tutora dos bichos, um dos peixinhos, um beta macho, morreu.

“Eu percebi que ele estava triste. Como ele a o outro peixe, que é fêmea, brigam quando estão juntos, ficava cada um em um aquário, de frente para a televisão, com luz e barulho. Eu tentei ajudar trocando a água, mas ele acabou morrendo. Fiquei superchateada”, contou Karla, que é estudante de jornalismo em Palmas (Tocantins) ao UOL.

A solução veio do seu hobby: o crochê. “Eu pensei em dar outro. Mas pensei: 'vou comprar outro e ele vai morrer do mesmo jeito. Vai ficar preso, com excesso de luz, espaço pequeno'. Aí que veio a ideia de fazer o aquário”, explica.

O pequeno aquário, que ela divulgou na conta do seu ateliê no Instagram (AtelieDaKarla), consiste em um pote de  vidro desses de azeitona, pedrinhas no fundo simulando o mar, e uma concha, um  beta e uma raia feitas de crochê.

“Queria mostrar que essa pode ser uma solução para quem quer ter um peixe, uma vez que ele só serve para enfeitar  e entreter”, explica a estudante, que não tem animais. Ela diz que criaria um gato se não morasse numa pequena quitinete.