Topo

Mulher é presa após suspeita de envolvimento na morte de policial no RN

Cabo Ildônio José da Silva ia para a faculdade no momento em que foi abordado por criminosos - Polícia Civil/RN
Cabo Ildônio José da Silva ia para a faculdade no momento em que foi abordado por criminosos Imagem: Polícia Civil/RN

Jéssica Nascimento

Colaboração para o UOL

20/08/2018 16h54

Uma estudante de direito foi presa, na manhã do último domingo (19), sob suspeita de repassar informações para o namorado, que assaltou um ônibus e, junto com outros homens, matou um policial militar, na última quinta-feira (16). Segundo a Polícia Civil, a jovem de 21 anos era informante da quadrilha e alertou os criminosos sobre a vítima, que estava armada.

O ônibus escolar transitava na RN-117, rodovia entre as cidades de Caraúbas e Governador Dix-Sept Rosado, no Rio Grande do Norte, quando foi assaltado. O cabo Ildônio José da Silva, de 43 anos, ia para faculdade em Mossoró, onde cursava administração. Durante o assalto, ele chegou a esconder o revólver. Porém, o policial militar foi retirado do coletivo e executado com tiros na cabeça.

Grécia Medeiros é acusada de ser cúmplice no assassinato de um policial militar no Rio Grande do Norte - Divulgação/Polícia Civil - Divulgação/Polícia Civil
Grécia Medeiros é acusada de ser cúmplice no assassinato de um policial militar
Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, as investigações chegaram até a estudante Grécia Teodora Gurgel de Medeiros após ela ter sido apontada como a única vítima que não teve os pertences roubados. A jovem namora Wantuir Lima, um dos integrantes da quadrilha, que está foragido.

De acordo com o delegado Cristiano Otto, responsável pelas investigações, a polícia já havia pedido prisão preventiva da estudante na sexta-feira (17), após um adolescente apreendido pelo crime ter apontado a relação dela com o grupo.

“Ela já estava considerada foragida quando a encontramos na casa de sua avó, em Caraúbas. Agora, a estudante vai responder em flagrante por tentativa de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Temos certeza da ligação dela com o crime. Todas as testemunhas disseram que a quadrilha sabia exatamente quem era o policial. Foram na direção dele mesmo. Ela passou todas as características”, explica.

De acordo com a Polícia Civil, seis pessoas já foram detidas por suspeita de participação no crime e outras cinco ainda são procuradas.