Marielle e policiais mortos são homenageados no Dia de Finados
O Dia de Finados, feriado nesta sexta-feira (2), rendeu homenagens a policiais militares mortos em ação, e à vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em março deste ano. Houve cerimônia no Mausoléu da PM (Polícia Militar), em São Paulo, inauguração de monumento no Rio e flores no túmulo da vereadora.
No Rio de Janeiro, a PM inaugurou um monumento no cemitério de Sulacap (zona oeste da cidade) em homenagem aos policiais mortos em confronto com criminosos. Só neste ano o número de vítimas passou de 90. "Não podemos aceitar isso se pretendemos ser um país civilizado, afirmou o major Ivan Blaz, porta-voz da PM do Rio. Uma missa foi realizada ao lado do monumento.
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Em São Paulo, veteranos da PM paulista, membros da bancada estadual e federal da bancada da bala e familiares estiveram no cemitério do Araçá, no centro da capital, onde fica o mausoléu da corporação, para prestar homenagens aos policiais mortos no estado.
O mausoléu, construído na década de 1970, possui 16 estátuas representando as campanhas da corporação, 242 gavetas para ataúdes e 270 boxes para ossários. Lá, são sepultados policiais militares da ativa, da capital e Grande SP, que morreram durante o trabalho.
De janeiro a setembro deste ano, foram mortos seis policiais militares no estado, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública). No mesmo período do ano passado, foram mortos, em trabalho ou de folga, 11 PMs. 2017 terminou como o ano em que menos policiais morreram no estado, e o que mais policiais mataram.
No Rio de Janeiro, o túmulo onde a vereadora do PSOL Marielle Franco foi assassinada em março deste ano, localizado no Cemiterio São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária, recebeu visitas e entregas de flores.
Nesta quinta-feira (1º), oito meses depois, a PF (Polícia Federal) foi acionada para começar a investigar o assassinato. Em nota, o delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil, informou que a investigação é feita com dedicação e seriedade.
Ontem, o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araujo, o Orlando Curicica, que acusou a cúpula da polícia do Rio de não dar andamento às investigações do assassinato de Marielle Franco em troca de dinheiro.
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