Vereador de Japeri é encontrado morto dentro de carro na Baixada Fluminense
Um vereador de Japeri (RJ), na Baixada Fluminense, foi encontrado morto com marcas de tiros na madrugada de hoje. O corpo de Wendel Coelho (PTdoB), 26, estava dentro de um carro na praça Olavo Bilac, no bairro Engenheiro Pedreira, a cerca de 75 km da capital.
A Polícia Militar informou que o veículo foi encontrado por agentes do Batalhão da PM de Queimados, durante patrulhamento na região. A Polícia Civil do Rio informou que já foi feita perícia no local e que a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte do vereador.
Eleito com 729 votos, Wendel Coelho estava em seu primeiro mandato na Câmara municipal de Japeri. Nas redes sociais, amigos e parentes lamentaram a morte do parlamentar. O próprio vereador já tinha usado as redes para condenar o avanço da violência e a perda do direito de ir e vir das pessoas.
No último dia 14, completou um ano da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) que foi assassinada segundo o Ministério Público por causa de sua atuação política em favor de minorias como negros, mulheres, moradores de comunidades e simpatizantes da causa LGBT.
Polícia não descarta execução
Segundo fontes da polícia, a possibilidade de execução é uma das hipóteses em análise. A Baixada Fluminense é há décadas um dos locais mais violentos do Rio e com elevados índices de criminalidade.
Imagens de circuitos de segurança da região estão sendo procuradas para ajudar nas investigações. "Diligências em andamento em busca de testemunhas e imagens. Investigação em andamento", informou a polícia, por meio de nota.
Políticos acusados de envolvimento com o tráfico
Em julho de 2017, o ex-prefeito de Japeri Carlos Moraes foi preso por envolvimento com o tráfico de drogas. Na mesma operação, o então presidente da Câmara, Wesley George de Oliveira, o Miga, foi alvo de mandado de prisão e acabou se entregando à polícia. Além deles, o vereador Cláudio José da Silva, o Cacau, também foi preso.
Durante a operação Sênones, o Ministério Público do Rio de Janeiro chegou a afirmar que uma das maiores facções criminosas do estado havia se instalado na Prefeitura de Japeri.
(Com Reuters)
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