Mãe enterra recém-nascida no quintal de casa em Parnamirim (RN)
Um bebê recém-nascido foi encontrado morto, hoje, no quintal de uma casa em Parnamirim (região metropolitana de Natal). Segundo a polícia, a mãe do bebê confessou que enterrou a filha logo após o nascimento para esconder da família que estava grávida.
A mulher, que tem 20 anos e é babá, argumentou que foi abandonada pelo namorado quando ficou grávida. O rapaz teria sumido e, como ela ficou sozinha, quis se desfazer do bebê por não ter condições financeiras de criar a filha.
A jovem contou ao delegado Luiz Lucena, da 1ª delegacia de Parnamirim, que passou a gestação usando roupas largas e não tentou abortar. "Ela disse que entrou em trabalho de parto e pariu sozinha", disse.
A polícia informou que a acusada não soube dizer se a filha nasceu viva. Exame de necropsia deverá determinar a causa da morte e informará se a recém-nascida estava viva quando foi enterrada. A necropsia também informará o tempo de gestação.
Corpo encontrado por cachorros
O bebê foi encontrado pela avó hoje de manhã. A mulher contou a polícia que acordou na madrugada com latidos de cachorros, mas ficou assustada e esperou amanhecer para ir olhar por que os animais estavam agitados.
O corpo da recém-nascida estava sem roupa, enrolado em um saco plástico, com uma das pernas saindo da terra, e os cachorros em volta. A placenta também foi encontrada no local.
A polícia informou que um primo da jovem acionou a Polícia Militar acreditando que o bebê tinha sido jogado pelo muro por algum vizinho. Entretanto, policiais observaram que a mulher estava com dificuldades de andar e apresentava sangramento intenso.
Detenção e acusação de dois crimes
As duas mulheres não tiveram os nomes informados. Elas foram levadas para a delegacia de Parnamirim, onde a jovem de 20 anos acabou confessando o crime. Ela recebeu atendimento médico na unidade de pronto-atendimento de Parnamirim e, ao ter alta, retornou à carceragem da delegacia.
A jovem foi indiciada por infanticídio e ocultação de cadáver. Ela está detida na delegacia aguardando audiência de custódia, onde será decidido pela Justiça se ela continuará presa ou permanecerá em liberdade.
A polícia informou que a acusada não apresentou advogado e deverá ser assistida por um defensor público.
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