Mãe acusa creche de negligência após filha de dois anos ser achada na rua
A dona de casa Mônica Sardinha Matos afirma que sua filha de dois anos foi encontrada sozinha na rua ontem, em Ribeirão Preto (SP), embora tenha sido deixada em uma creche. A instituição nega e afirma que a criança foi buscada por uma irmã mais velha, de oito anos.
Segundo informações divulgadas hoje pela EPTV, afiliada da Rede Globo na cidade, Mônica registrou um boletim de ocorrência acusando a creche Casa de Emmanuel Benção de Paz de negligência, alegando que a filha mais nova deixou o estabelecimento sozinha para ir caminhando para casa. O estabelecimento negou.
"Há testemunhas de que a irmã veio, entrou, como ela faz sempre - a irmã vem sempre buscar a criança junto com a mãe. Neste dia, a irmã entrou sozinha, pegou a criança e saiu. Há pessoas da creche que viram e foi passado isso. Porem, a mãe alega que não, que a irmã não veio buscar a criança, que a criança foi embora sozinha. Então está esse conflito de informações", explicou Simone Graciela de Souza Silva, coordenadora da creche, à emissora.
"Na hora, a diretora de lá, Priscila (Rodrigues Duarte), alegou que tinha sido a Jéssica, que tinha ido buscar ela na escola. Que foi uma vizinha minha, uma super amiga minha, que eu autorizo ela a pegar. Mas na hora eu lembrei que ela não estava, que ela estava com o filho no HC (Hospital das Clínicas), então não poderia ser ela. Aí depois ela está alegando agora que foi minha filha de oito anos que pegou ela na escola, sabendo que minha filha de oito anos estava comigo dentro da minha casa", rebateu Mônica, indo além.
"Eu tenho como comprovar que ela estava em casa. Os vizinhos que pegaram minha filha têm como comprovar que ela estava sozinha na rua. Então não foi isso que aconteceu. Eu penso assim: se eles estão alegando que foi minha filha de oito anos, como uma criança pega outra criança na escola? Duas crianças na rua?"
A creche no Parque Ribeirão Preto atende a cerca de 200 crianças. Em visita hoje ao local, o secretário municipal de Educação, Felipe Elias Miguel, classificou o fato como "grave", prometendo apuração.
"Nós estamos apurando, é um fato grave, esse procedimento não pode acontecer. A informação que a gente teve é que uma criança de oito anos veio buscar a irmã. Embora morem aqui próximo, a 80 m, só atravessando a rua, isso não pode acontecer. A gente vai apurar a fundo essa história", disse Miguel, também à EPTV.
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