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Mega Sena: mulher forja bilhete premiado e diz que precisava ajudar família

Jovem falsificou bilhete premiado da Mega Sena - Reprodução
Jovem falsificou bilhete premiado da Mega Sena Imagem: Reprodução

Bruna Barbosa Pereira

Colaboração para o UOL

15/08/2019 19h40

Uma jovem de 19 anos foi detida ao tentar retirar um prêmio da Mega Sena com um bilhete falsificado, em uma casa lotérica localizada no município de São José do Rio Claro, a 325 km de Cuiabá. Ela alegou à polícia que precisava do dinheiro para ajudar a família, que passa por dificuldades financeiras.

A proprietária do estabelecimento acionou a polícia após constatar a fraude através do código de barras do documento, que era inválido.

O concurso de nº 2175, pelo qual a mulher tentava receber o prêmio, não teve vencedores e acumulou em R$ 32 milhões. O caso aconteceu no dia 7 de agosto, mas só foi divulgado hoje.

A dona da casa lotérica, que prefere não se identificar por se tratar de uma cidade "minúscula" como ela se referiu, afirmou que conhece a família da jovem.

"Isso [o caso] tomou grandes proporções, mas conheço a família dela, são pessoas de boa índole, ela [a jovem] que se perdeu, infelizmente", lamentou.

A proprietária também afirmou que optou por chamar a polícia por se tratar de uma situação "constrangedora" para ambos os lados, além do fato de a jovem ter falsificado um documento oficial.

Conforme informações da Delegacia de São José do Rio Claro, esta não foi a primeira vez que a mulher, que não teve identidade divulgada, tentou retirar um prêmio usando bilhete falso na mesma casa lotérica.

À polícia, a dona do local afirmou que, como não teve sucesso na tentativa anterior, a jovem voltou a ir ao estabelecimento, mas, dessa vez, havia circulado os números com uma caneta preta, na tentativa de disfarçar as imperfeições do documento falsificado.

A atendente da casa lotérica verificou que os números haviam sido recortados e colados em outro bilhete. A mulher ainda tentou argumentar que era a ganhadora do prêmio e que tinha o direito de receber o dinheiro.

Os policiais chegaram ao estabelecimento e encontraram a jovem em posse do documento, que foi definido pelos mesmos como "grosseiramente falsificado".

De acordo com a Polícia Civil, a mulher não entrou em mais detalhes sobre a motivação da fraude.

Ela foi ouvida e liberada em seguida, já que as autoridades entenderam que a jovem utilizou meio absolutamente ineficaz para consumar o delito, configurando o crime impossível.