Topo

PM passa mal em treino de crossfit e morre no Rio de Janeiro

PM passa mal em treino de crossfit e morre - reprodução/Facebook
PM passa mal em treino de crossfit e morre Imagem: reprodução/Facebook

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

21/08/2019 15h02Atualizada em 21/08/2019 16h50

Leonardo Garcês, policial militar lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope), morreu na tarde de ontem após passar mal durante um treino de crossfit, em uma academia no bairro de Bangu, na zona oeste do Rio. De acordo com amigos, o PM soube recentemente que seria pai. Ele foi levado a um hospital, mas não resistiu.

O preparador físico de Leonardo, Cristiano Santos, disse que a vítima concluiu o treino e passou mal após conversar com amigos na academia.

"Ele era muito bem condicionado e sempre era um dos melhores tempos. Ontem ele terminou o treino, guardou todo o material, conversou com os amigos e depois de algum tempo sentou e começou a passar mal. Foi quando eu fui até ele e com ajuda de duas técnicas de enfermagem, que são alunas da turma, prestamos os primeiros socorros e ficamos nos procedimentos até a chegada dos bombeiros", contou Cristiano, que treinava Leonardo havia três anos.

De acordo com o preparador físico, o treino era de média dificuldade e o aluno não apresentava problemas em realizá-lo. O policial foi levado pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Albert Schwartz, em Realengo, mas não resistiu. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o agente chegou à unidade de saúde com uma parada cardiorrespiratória e morreu no hospital.

"Era um cara sensacional, muito humano, ajudava todos os colegas de treino, sempre se divertia em nossas confraternizações, sempre buscava o seu melhor, era competitivo e carinhoso, sempre com sorriso no rosto, por mais difícil que fosse o trabalho dele, ele sempre era muito agradável com todos nós, era uma cara fora de série", lamentou Cristiano.

Outro amigo, Celso Júnior, enfatizou o perfil carinhoso de Leonardo. "Era um ser humano diferenciado, por ser um policial já era estereotipado como uma pessoa rústica, mas ele não era. Ao contrário, era carinhoso na forma de falar, agir e de se preocupar com o próximo, de sofrer junto e se alegrar junto. Um ser humano diferenciado".