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Delatado por filho, homem é preso suspeito de estuprar filha de 6 anos

Endelson Oliveira Damasceno é preso suspeito de ter estuprado filha de seis anos - Divulgação/Polícia Civil da Bahia
Endelson Oliveira Damasceno é preso suspeito de ter estuprado filha de seis anos Imagem: Divulgação/Polícia Civil da Bahia

Aliny Gama

Colaboração para o UOL, em Maceió

11/10/2019 14h08

Um homem de 44 anos foi preso ontem por policiais da Delegacia Territorial, em Vitória da Conquista, suspeito de estuprar a própria filha, uma criança de seis anos. Segundo a polícia, o suposto crime foi descoberto depois que duas tias presenciaram o irmão da menina, que tem quatro anos, fazer movimentos simulando os abusos sofridos pela irmã.

O feirante Endelson Oliveira Damasceno, suspeito do crime, foi preso preventivamente. "Ele tinha um mandado de prisão expedido com base nas investigações, realizadas pelas equipes daquela unidade policial. Após o cumprimento da ordem judicial, o estuprador deverá ser encaminhado ao sistema prisional", disse a Polícia Civil.

Segundo a polícia, as tias das crianças relataram que estranharam a forma como o sobrinho agiu e o questionaram. O menino contou que estava imitando o que o pai fazia com a irmã. Familiares das crianças então procuraram a polícia para que o caso fosse investigado.

Ao ser ouvida pela polícia, a menina confirmou os supostos estupros e foi submetida a exame de conjunção carnal. O resultado do exame realizado no IML (Instituto Médico Legal) de Vitória da Conquista apontou que a menina não possui mais hímen.

A suspeita é que a menina era abusada sexualmente pelo pai há um ano, depois que a mãe dela morreu. As crianças passaram a morar com os avós paternos e, nos fins de semana, ficavam com o pai.

Agora, os irmãos estão em um abrigo enquanto a Justiça decide sobre quem vai ficar com a guarda deles.

A polícia não detalhou o conteúdo do depoimento de Endelson Oliveira Damasceno, apenas afirmou que negou a acusação. Após prestar depoimento na delegacia, o homem foi encaminhado para o Presídio de Vitória da Conquista.

O suspeito não constituiu advogado e deverá ser assistido por um defensor público durante o processo judicial.