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Polícia de SP prende grupo que furtou 50 mil máscaras de hospital

Homens detidos sob suspeita de terem furtado insumos hospitalares  - Divulgação/Polícia Civil
Homens detidos sob suspeita de terem furtado insumos hospitalares Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Luís Adorno

Do UOL, em São Paulo*

08/04/2020 09h40Atualizada em 09/04/2020 11h02

A Polícia Civil de São Paulo prendeu parte de uma quadrilha especializada em furtos de insumos hospitalares. A operação teve início na tarde de ontem e ocorreu em decorrência de uma investigação sobre o desvio de 50 mil máscaras do Hospital e Maternidade Salvalus, na Mooca.

Segundo a corporação, de nove mandados de prisão, foram cumpridos sete até 13h de hoje. Além dos mandados de prisão, foram expedidos e cumpridos 14 mandados de busca e apreensão.

De acordo com o delegado seccional Roberto Monteiro, a quadrilha furtava luvas, máscaras, curativos, cateteres e outros insumos hospitalares do Salvalus há pelo menos dois anos.

Há duas semanas, o hospital oficializou uma ocorrência após o roubo das 50 mil máscaras ter comprometido todo o estoque da instituição.

Máscaras furtadas de hospital de São Paulo e apreendidas pela polícia - Divulgação/Polícia Civil - Divulgação/Polícia Civil
Máscaras furtadas de hospital de São Paulo e apreendidas pela polícia
Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Até a tarde de hoje, parte das máscaras foi apreendida pela polícia. Os suspeitos ainda estão sendo ouvidos. Segundo a polícia, além de insumos hospitalares, foram encontradas munições com alguns dos suspeitos.

"Com a pandemia do coronavírus, eles aumentaram a atividade criminosa. A unidade da máscara podia ser repassada a até R$ 8, e depois era revendida inclusive para empresas que vendem insumos hospitalares", afirmou o delegado.

De acordo com Monteiro, todos os furtos foram praticados por dois funcionários do almoxarifado do próprio Hospital Salvalus, onde foram realizadas as apreensões desta terça.

Na semana passada, essas duas pessoas já tinham sido detidas por envolvimento no crime. A partir delas, se chegou a outras sete pessoas. Elas responderão por furto, associação criminosa e receptação.

A investigação do inquérito segue pela Delegacia Seccional do Centro e a 4ª DP.

* Com Estadão Conteúdo